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Politica Brasil
Quinta - 04 de Outubro de 2007 às 09:12

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A decisão que o Superior Tribunal Federal (STF) tomará possivelmente neste dia 4, em sessão marcada para ter início às 11 horas (horário de Brasília) poderá cassar, só em Mato Grosso, pelo menos 500 vereadores, dos 1.291 eleitos nos 141 municípios, oito (8) dos 24 deputados estaduais, e um suplente. Da bancada federal, apenas o deputado Homero Pereira trocou de partido. Ele deixou o PPS e migrou para o PR.

Entre os deputados que correm o risco de perder o mandato estão Sérgio Ricardo, que é presidente da Casa, Sebastião Rezende, Mauro Savi, João Malheiros, Wagner Ramos, Roberto França e o primeiro-suplente Pedro Satélite. Eles saíram do PPS, partido pelo qual foram eleitos, para engrossar fileiras do Partido da República (PR). Na decisão que o STF tomará hoje, segundo agenda de pauta do poder, não figura menção sobre perda de mandatos para governadores e/ou prefeitos.

Ainda na Assembléia, correm risco os deputados Walter Rabello, que há duas semanas saiu do PMDB para garantir uma possível candidatura a prefeito no PP, e Guilherme Maluf, que se filiou no PMDB no último dia 28, depois de ser eleito pelo PFL, e ficar pouco mais de seis meses no PSDB.

As ações que o Supremo julga hoje são resultado de um parecer do TSE, expedida em março, a uma consulta formulada pelo DEM. O tribunal eleitoral considerou que os mandatos pertencem aos partidos, não aos políticos. Em ofícios à Arlindo Chinaglia, presidente da Câmara Federal, os partidos de oposição exigiram que fossem empossados os suplentes, mas ele entendeu que o posicionamento do TSE não teve o peso de uma sentença. Daí os recursos ao STF. Já o TSE entende que, se algum parlamentar (vereador, deputado estadual, federal e senador) trocar de partido, ainda que para outro da mesma coligação, deve perder o mandato.





Fonte: Redação/Mato Grosso Online

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