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Politica Brasil
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 20:57

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BRASÍLIA - O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) disse hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que a iniciativa de afastar de cargos da estrutura do Senado os denunciados por quebra de decoro "é um golpe, um manualzinho, uma cartilha feita para o momento". Ele acusou os colegas de estarem sendo pressionados pela imprensa e pela opinião pública, o que acabou provocando um bate-boca com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE).

"O que se faz aqui é um absurdo, qualquer partido de aluguel vai poder tirar um presidente da comissão", alegou. Suplente do ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB-MG), Salgado só ganhou notoriedade como um dos integrantes da tropa de choque de Renan Calheiros (PMDB-AL), alvo de quatro acusações de quebra de decoro parlamentar - uma das quais, foi absolvido.

Ao retrucar, mais na frente, o relator Jarbas Vasconcelos afirmou que não iria aceitar "uma lição de moral dada de forma inconseqüente e atabalhoada", afirmou. "Vim para o Senado para ser um senador e não para ser militante da tropa de choque de quem quer que seja", criticou. "No dia em que fizer coisas na contramão da opinião pública, isso me preocupará muito, mas para ele (Salgado) é balela".

Ao se defender, Wellington Salgado atacou. "Eu detesto seu estilo, não gosto das palavras que usa dentro do Senado e contra o Senado", alegou. "Não gosto da maneira como Vossa Excelência trata o Senado, sempre procurando tirar proveito pessoal, desde a primeira vez que chegou aqui dizendo que o Senado tem mal cheiro. Vossa Excelência trouxe o mal cheiro para o Senado Federal, não era assim. Não gosto de seu estilo, usa bate e sai".





Fonte: AE

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