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Politica Brasil
Quarta - 03 de Outubro de 2007 às 17:01
Por: Flávia Fernandes

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Está em tramitação na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o Projeto de Lei 408/07 que institui o Programa Estadual de Incentivo à Doação de Medula Óssea e de Sangue do Cordão Umbilical, de autoria do vice-presidente da Casa, o deputado Dilceu Dal´Bosco (DEM).

Os médicos do Ministério da Saúde confirmam que depois de 15 dias o doador adquire total recomposição de sua medula, retirada por punção dos ossos da bacia. Especialistas também chamam a atenção à importância do sangue do cordão umbilical do recém-nascido, que é rico em células-tronco, capazes de se diferenciar nos diversos tipos de células do sangue. O material pode ser usado nas terapias que antes exigiam o transplante da medula óssea. “Com a aprovação desta lei teremos a oportunidade de divulgar para toda a população mato-grossense a importância de se tornar um doador de medula óssea. É uma maneira de aumentar as chances de cura para os portadores de leucemia e demais doenças do sangue", explicou o parlamentar.

Dados do Ministério da Saúde comprovam que atualmente o Brasil soma 2,5 mil solicitações de transpplantes de medula óssea, das quais 1,5 mil não encontram um doador compatível. Além disso, os profissionais da medicina alertam que qualquer pessoa em bom estado de saúde, com idade entre 18 e 55 anos pode tornar-se doadora, mas que ainda assim, as chances são de um caso de compatibilidade para cada cem mil doadores.

Aliado à iniciativa, o Programa QualiVida - coordenado pelo Planejamento Estratégico, e executado pela Secretaria de Recursos Humanos da Assembléia Legislativa - sai à frente como o primeiro órgão público a realizar uma campanha de doação de medula óssea.

Em parceria com o Hemocentro de Mato Grosso, durante o dia todo de hoje (03), mais de 120 pessoas doaram uma pequena amostra de sangue, a fim de se cadastrarem no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). “Estamos surpresos com a participação das pessoas. Nossa expectativa era de cadastrar 50 pessoas, e pelo visto, teremos que repetir a dose”, enfatizou Cristina Fernandes, assistente social do MT-Hemocentro.

Um caso que chamou a atenção em Cuiabá, foi do sobrinho da cantora Silbene Perassolo, onde, aos sete meses foi detectado uma anomalia no sangue. Silbene lembra que os médicos disseram que a criança não chegaria a completar uma ano de vida. A partir desse dia a família mobilizou o Brasil a procura de um doador compatível com o sangue do bebê. “Após quatro meses de muita luta conseguimos um doador dos Estados Unidos”, relembra Silbene. Com isso ela alerta a população de mato-grossense da importância de se doar medula. “É um procedimento simples e sem dor”, lembrou.





Fonte: Assessoria/AL

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