Homero Pereira nega articular vaga no TCE
Pereira revelou que o mal-entendido começou no final de junho, quando comunicou ao governador Blairo Maggi que se licenciaria da Câmara, por dois meses, para se submeter a tratamento médico. Na ocasião – acrescenta – Maggi lhe teria sugerido que sua licença se estendesse por 121 para prestigiar seu suplente, Eduardo Moura (PPS). “Essa composição estava condicionada à filiação de Moura ao PR, o que não aconteceu; diante da resistência dele (Moura) não houve possibilidade de acordo, porque não seria justo substituir um deputado da base governista por um parlamentar de oposição”, explicou.
O deputado salientou que em momento algum conversou com Maggi sobre a possibilidade de renunciar ao mandato para ser nomeado conselheiro. “Falamos apenas sobre afastamento, licença temporária, nada mais que isso”, explicou. Pereira definiu o noticiário como “fantasioso”, mas que precisava ser rechaçado.
Recuperado da paralisia facial que o afastou da Câmara em julho e agosto, Pereira se diz “elétrico” e entusiasmado com o mandato. Revelou que enquanto deputado e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato) está empenhado na renegociação do endividamento rural e na articulação para liberação de recursos de custeio da próxima safra. “Amanhã (hoje) vamos receber um documento dos ministros da área econômica, agrária e agropecuária sobre nossa proposta sobre o endividamento”, revelou.
“O tribunal (TCE) não está nos meus planos. Meu compromisso neste e nos próximos três anos é representar Mato Grosso na Câmara. Para isso fui eleito com mais de 100 mil votos e contei com apoio da classe produtora, com a qual não posso faltar”, comentou.
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