Blairo Maggi admite disputa ao Senado em 2010
"Vim para ficar quatro anos, vou ficar oito e não sei se devo permanecer por mais oito anos, numa eventual candidatura ao Senado", disse Maggi alegando ter tempo para decidir o seu futuro, se político ou não. Perguntado se a decisão tivesse que ser tomada hoje, qual seria ela, Maggi retrucou que retornaria a sua condição de empresário, "pois é muito difícil se conciliar política, família e negócios", disse.
"Se me candidatar para o Senado representa que ficarei por 16 anos longe do meu dia a dia, então é uma decisão que necessita de muita reflexão e principalmente da compreensão de que será definitiva, ou seja, não haverá como retornar para os negócios, pois estarei vinculado a política que passará a fazer parte de minha vida", explicou.
Ele frisou que o poder seduz, mas que ele quando chegou ao Estado já havia frequentado palácios e rodas políticas. É como se eu tivesse chegado aqui (Governo de Mato Grosso) imunizado. Não me deslumbrei. Encaro isto aqui como serviço, como dia a dia de quem quer ser eficiente e transparente. Não sofro do mal da mosca azul", disse o governador se referindo aos políticos que deixam o poder subir a cabeça.
Ele assegurou não exercer o poder político, mas sim o administrativo de fazer as coisas acontecerem, pois quando acontecem os resultados é que lhe estimula a continuar trabalhando, como quando se entrega uma casa para alguém que nunca teve a oportunidade de viver naquilo que é seu.
O chefe do Poder Executivo Mato-grossense lembrou que neste segundo mandato está sendo mais político, aberto ao diálogo com partidos, mas sem receber pressão. "Eles sabem onde podem ou não mexer".disse.
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