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Politica Brasil
Segunda - 01 de Outubro de 2007 às 07:40
Por: Marcos Lemos

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Amanhã, a indicação de Luiz Antônio Pagot para a direção-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (Dnit) tem pela frente uma nova missão antes de ser apreciada pelo plenário do Senado. Vencer a resistência do PMDB, que é hoje o maior partido na Câmara e que demonstra descontentamento com o tratamento lhe dado pelo governo do presidente Lula.

Posicionamentos da liderança do partido deixam os partidos da base aliada preocupados e dispostos às articulações para evitar o naufrágio da indicação do economista Pagot para a diretoria-geral do Dnit. A votação foi adiada duas vezes pelos senadores em meio à obstrução de partidos de oposição à presença do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência da Casa.

Além de conter os ânimos da oposição, os aliados agora têm que domar o chamado "fogo amigo", já que grande parte da bancada do PMDB rejeitou na semana passada medida provisória do governo que criou a Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, chefiada pelo ministro Mangabeira Unger.

A base aliada fechou acordo com a oposição para votar na semana que vem uma série de indicações a cargos públicos, entre eles o nome de Pagot. Alguns líderes analisam a possibilidade de inversão nas votações, para que a indicação de Pagot não seja a primeira a entrar na pauta.

O líder do PSDB, senador Arthur Virgílio admite a votação, mas deixa claro que a bancada do PSDB vota contra e não desiste de articular uma CPI para investigar não apenas a indicação de Pagot como as falhas apontas pelo TCU nas obras do Dnit.

O nome do economista encontra resistências na oposição, que acusa o ex-secretário Pagot de envolvimento em irregularidades fiscais.





Fonte: Gazeta Digital

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