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Politica Brasil
Domingo - 30 de Setembro de 2007 às 13:22
Por: Auro Ida

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O PMDB, o PT e, possivelmente, o PR poderão se unir, nas eleições de 2008 em Cuiabá, em torno do nome do deputado federal Carlos Abicalil (PT), caso ele decida disputar a sucessão na capital mato-grossense. O parlamentar nega a possibilidade de ser candidato, mas ele sabe que é peça essencial para construir a unidade entre as três principais legendas da base de sustentação do presidente Lula no Estado.

"Se o Abicalil for candidato, o PMDB vai apoiá-lo", antecipou o presidente municipal do PMDB em Cuiabá, vereador Domingos Sávio. Ele conta também com simpatia de lideranças republicanas como do próprio governador Blairo Maggi, com quem mantém um relacionamento político muito próximo. O problema é que o PR já lançou a candidatura do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo.

Algumas lideranças republicanas trabalham com a possibilidade de um entendimento entre Abicalil e Ricardo, mesmo cientes das dificuldades. Na avaliação da maioria do PR, o presidente da Assembléia conseguiu, nos últimos meses, consolidar o seu nome a sucessão do prefeito Wilson Santos (PSDB) e não teria como abrir mão da sua candidatura. Além disso, Sérgio Ricardo abriu conversação com o diretório municipal do PT na capital, dominado por setores contrários ao grupo de Abicalil.

"A possibilidade real que existe é do PT apoiar a candidato de Sérgio", avaliou um dirigente republicano. Mas, de acordo com Sávio, apenas a candidatura de Abicalil tem condições de unir os três partidos em Cuiabá. "A preferência do PMDB é aliar ao PT e, nesse caso, o entendimento seria fácil". Domingos Sávio assegurou que o partido não fechou nenhum acordo para apoiar Wilson Santos para receber as filiações do deputado Guilherme Maluf, secretário municipal de Saúde, e o presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Lutero Ponce. "Não há nenhum compromisso para apoiar a reeleição do prefeito", assegurou. Segundo ele, Maluf e Ponce não exigiram um posicionamento do partido neste sentido. "Repito: a nossa aliança preferencial é com o PT".





Fonte: Gazeta Esportiva

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