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Prefeito Sachetti adota estilo trator em busca da reeleição
O prefeito de Rondonópolis, Adilton Sachetti (PR), passou a jogar pesado em nome da reeleição. Após enfrentar desgaste por decisões impopulares, como a retirada de ambulantes da região central e o aumento da tarifa de água e de IPTU, Sachetti está agindo mais politicamente. Quer patrolar logo a oposição, antes desta criar "asas". Primeiro, conseguiu cooptar para o seu partido nada menos que oito dos 12 vereadores. Agora, espalhou maquinários pelos bairros para o trabalho de recuperação de ruas e de pavimentação asfáltica.
Sachetti é amigo pessoal do governador Blairo Maggi, que o tem como virtual candidato preferido para o Palácio Paiaguás, em 2010, desde que o prefeito passe pelo teste das urnas no próximo ano. O projeto político maior, então, depende do desempenho eleitoral do gestor em 2008. Recursos e obras não são problemas. O prefeito tem à disposição três máquinas: a do município, do Estado e do governo federal.
Há dois meses, por exemplo, Maggi autorizou a liberação de R$ 5,7 milhões para Rondonópolis investir em pavimentação asfáltica até o próximo ano. O Estado anunciou também mais R$ 6 milhões para construção de um ginásio de esportes. Sachetti conseguiu, com aval do Estado, transferir esse dinheiro para obras de infra-estrutura. Rende mais votos. O presidente Lula liberou para Rondonópolis R$ 166 milhões para obras de saneamento por meio do Programa de Aceleração do Crescimento.
Tem razão dos três principais grupos de oposição começar a discutir a formação de um bloco. Trata-se do único caminho para tentar barrar a reeleição do prefeito. Os deputados Zé do Pátio (PMDB), Percival Muniz (PPS) e Rogério Salles (PSDB) falam em unidade. Dos três, dois já foram prefeitos (Muniz e Salles). Pátio já levou uma "surra" nas urnas do próprio Sachetti em 2004. A briga política promete.
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