Motoristas de ônibus de Cuiabá fazem manifesto contra PM que bateu em motorista
A movimentação não foi em solicitação a aumento salarial ou reinvidicação de melhoria de trabalho. A paralisação conteceu em revolta a atitude de um policial militar que ontem bateu no motorista de ônibus Sebastião Gerônimo da Silva, durante uma blitz na Avenida Feernando Correa da Costa, enquanto trabalhava. O caso foi registrado no CISC Verdão.
Com a revolta poucos ônibus circularam entre os bairros e o centro da cidade. A empresa Norte Sul, que opera entre a zona Sul - Parque Cuiabá, Itapajé, Pedra 90 não ciruculou até o final do movimento, o que provocou em toda a região um contigente enorme de pessoas nos pontos de ônibus. A empresa Sol Bus, que operou normalmente circulou com seus veículos totalmente lotados. Mas seus motoristas avisavam que estavam apoiando a paralisação e que queriamm uma punição ao militar que bateu no motorista Sebastião Geronimo.
No centro de Cuiabá, o trânsito ficou caótico. Carros e ônibus pararados em toda a Avenida da Prainha, do CPA e até mesmo na Fernando Correa da Costa.
Revolta
A paralisação provocou grande revolta nos usuários do transporte coletivo da Capital que exigiam providências por parte do Sindicato e da Polícia Militar.
O coronel Campos Filho, comandante geral da PM se reuniu com os representantes do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus na Praça Ipiranga para se inteirar do problema.
Ao ser informado que foi feito um Boletim de Ocorrência e ver o estado do motorista Sebastião Gerônimo da Silva, que tinha escoriações no corpo e um curativo na cabeça em virtude de uma pancada que levou de um militar, o coronel Campos Filho, comandante da Polícia Militar se comprometeu a punir os três militares que estavam na blitz e que participaram do espancamento ao motorista. Os três, que não tiveram seus nomes divulgados deverão ser presos ainda hoje.
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