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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Quinta - 27 de Setembro de 2007 às 08:30

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O governador Blairo Maggi planeja ir a Brasília na próxima semana para tentar, junto à bancada do governo federal no Congresso, pedir uma posição sobre a indicação do ex-secretário Luiz Antonio Pagot para presidir o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). Segundo fontes palacianas, o governador de Mato Grosso anda intrigado, não com a demora, mas com a indefinição a respeito.

Um secretário próximo a Maggi – que pediu anonimato -- disse ao matogrosoonline que “na realidade, o governador não vai pedir nada, mas exigir dos parlamentares que sustentam o governo no Congresso que ou assumam a indicação de Pagot para o Dnit, ou que deixem isso claro. “Chega de lenga-lenga”, sintetizou.

Nos últimos dias, o governador tem conversado muito pelo telefone com o senador Jaime Campos, principal articulador da indicação de Pagot ao qual já avisou que vai ao Planalto, depois ao Congresso para dar um ponto final nessa questão.

A indicação de Luiz Antonio Pagot para a presidência do Dnit já se arrasta por mais de três meses e tem rendido desgastes, não apenas a Pagot pela exposição diária, quanto ao governo e a Mato Grosso, que parecem não ter nenhum prestígio em Brasília.

Blairo Maggi, assegurou outra fonte, pretende endurecer nos argumentos que pretende passar ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que, para muitos assessores e analistas, tem tratado o assunto Pagot/Dnit com relativa indiferença.

Indicado para assumir a direção do órgão há quase três meses, Pagot enfrenta resistência da oposição que argumenta que ele acumulou cargos no Senado. Outra resistência é das bancadas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas gerais, estados com malha viária mais extensa, porque, o orçamento do Dnit é estimado em R$ 8 bilhões.

O investimento do Dnit, entre 2003 a 2006, foi de R$ 6,9 bilhões. Somente no eixo São Paulo e Minas Gerais foram aplicados R$ 3,5 bilhões. Os estados mais importantes da União não querem arriscar que parte desse dinheiro acabe sendo enviado para estados periféricos, sem muita força econômica.





Fonte: Mato Grosso Online

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