São Paulo monta plano "anti-Palermo" para enfrentar o Boca Juniors

Ponto fraco na derrota por 2 a 1 para o Boca Juniors, na semana passada, o desempenho da defesa são-paulina nas jogadas pelo alto é um dos fatores que o time brasileiro vê como primordiais para o segundo jogo entre os times, nesta quarta-feira, no Morumbi, por uma vaga nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana.

Os dois gols do Boca na partida de La Bombonera nasceram de cabeçadas de Palermo, que nesta quarta não terá a companhia de seu companheiro de ataque, Rodrigo Palacio, que se machucou após se chocar com uma placa publicitária.

"Cometemos alguns erros que não vamos cometer nesse jogo. Demos espaços para eles. Também fomos alertados sobre a bola alta deles com o Palermo, que é muito perigoso", disse o ala-esquerdo Jorge Wagner.

"O Palacio é um grande jogador e vai fazer muita falta para eles. Mas seria melhor se o Palermo não jogasse", continuou Jorge Wagner.

Para eliminar o Boca e continuar na luta pelo primeiro título do Brasil na Copa Sul-Americana, o São Paulo precisa vencer por 1 a 0, já que conseguiu marcar um gol na Argentina. Mas a classificação não é o único feito que move o elenco do Morumbi na partida desta quarta.

As duas equipes são as que mais possuem títulos internacionais na América do Sul. Na Libertadores por exemplo, os argentinos levantaram o troféu seis vezes, enquanto o São Paulo faturou três, o recordista no Brasil. Cada clube venceu três vezes o Mundial.

"É um clássico mundial e sul-americano. Nem tanto pela competição, mas sim pela rivalidade entre as equipes. A torcida tem que nos apoiar e fazer a diferença, ainda mais se tratando de um grande clássico", concluiu o técnico Muricy Ramalho.