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Politica Brasil
Quarta - 26 de Setembro de 2007 às 07:08
Por: Téo Meneses

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Os deputados José Riva (PP) e Homero Pereira (PR) foram ouvidos ontem na primeira audiência do processo a que respondem por abuso de poder político supostamente cometido na campanha do ano passado, o que pode lhes custar o mandato. Ambos criticaram o Ministério Público Eleitoral por ter proposto a ação.

Durante audiência realizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o deputado estadual José Riva alegou que a representação se trata de um excesso do MPF. Já o federal Homero disse que não existem fundamentos na ação para justificar a sua inclusão. Ambos foram denunciados ao TRE porque um coordenador da campanha dos dois parlamentares foi flagrado no município de Colíder com santinhos das campanhas em um carro da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

"Existem várias denúncias como essa e nenhum prosperou porque é mais um excesso. Antes da campanha, as pesquisas já me mostravam com 7% de intenção de voto. Não iria correr esse risco", ponderou Riva em entrevista à imprensa, após ser ouvido por aproximadamente 30 minutos pelo procurador da República Mário Lúcio Avelar e o juiz eleitoral João Celestino Corrêa.

Riva alegou que, no carro que foi detido quando era dirigido por Aguinaldo Manhezzo Júnior, foram encontrados apenas oito santinhos. Eles estariam sendo portados casualmente por apoiadores de sua campanha. "Ministrei palestras em 46 cidades, inclusive Colíder, para orientar o meu pessoal a não fazer nada irregular. Não precisava disso", completou Riva.

O procurador Mário Lúcio Avelar, que assina a representação juntamente com o também procurador eleitoral Ricardo Ferro, se recusou a comentar as críticas. Na ação, eles dizem que Riva e Homero se utilizaram de bens e serviços da Empaer e da Secretaria de Agricultura de Colíder. Também foram alvos da representação o pecuarista Luiz Antônio de Souza Pavoni, Luiz Antônio Barboza Pavoni, Benedito Moreira Filho e Aguinaldo Manhezzo Júnior. O pleno do TRE deve julgar o caso até o mês de dezembro, segundo previsão de João Celestino.





Fonte: Gazeta Digital

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