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Politica Brasil
Terça - 25 de Setembro de 2007 às 17:22
Por: Fernando Leal

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Roraima: 31 facadas desferidas na última semana contra um taxista e o registro do aumento de violência contra esses profissionais do volante, naquele estado, ecoou na Assembléia Legislativa local.

Alagoas: parceria entre a Polícia Militar e o Sindicato dos Taxistas do estado gerou uma cartilha lançada pela instituição para orientar taxistas contra a violência.

Bahia: quatro assassinatos de taxistas, praticados em seqüência nos últimos dois meses, uniram o Detran e as Polícias Civil e Militar em estudo para instalação do sistema de localização via satélite nos quase 7 mil taxis que circulam no estado.

Minas Gerais: taxistas, ônibus e postos de gasolina contam com sistema que envolve blitze constantes, cabine especial de atendimento aos profissionais da praça e a Operação São Cristóvão – lançada pela PM para reprimir assaltos nas 24 horas do dia. Ações são coordenadas pela PM em parceria com sindicatos e cooperativas dos três segmentos.

As três entidades também se encarregaram de criar um banco de e-mail de funcionários para receber os Boletins de Ocorrências envolvendo crimes contra taxistas e informar endereços e telefones de batalhões e companhias da PM, bem como propostas e referências sobre segurança pública.

Mato Grosso: há poucos dias de completar um ano, cerca de 100 taxistas fecharam ruas do centro de Cuiabá e fizeram paradas estratégicas em frente à Superintendência da Polícia Federal, na Avenida do CPA, e da Secretaria de Justiça e Segurança Pública. O objetivo foi chamar a atenção das autoridades para a violência contra aqueles profissionais.

Até então, naquele ano, três taxistas tinham sido assassinados na Grande Cuiabá. No dia da mobilização dos profissionais – 11.10.2006, um dos profissionais foi morto no bairro Coophema. Logo no dia seguinte, outro foi degolado atrás da nova sede da Assembléia Legislativa – próximo ao Palácio Paiaguás.

“Ele só não morreu pela presteza do atendimento policial da equipe da Assembléia”, lembrou o presidente do Sindicato dos Motoristas Autônomos Taxistas de Cuiabá, Antonio Bodenar. Apesar do nome, a entidade tem abrangência estadual.

O sindicalista disse que após reunião com o comando da PM a instituição se prontificou em realizar blitze freqüentes e que, nelas, todos os taxis seriam vistoriados sempre que em situações suspeitas. “Essas ações aconteceram durante dois meses e provocaram queda da violência contra nossos taxistas. Só que elas não continuaram a acontecer”, lamentou o presidente, reforçando: “Nossos profissionais sofrem assaltos quase todos os dias”.

Para reverter esse quadro de insegurança que envolve os motoristas de taxi que atuam em Mato Grosso, o deputado Walter Rabello (PP) recorreu ao governador Blairo Maggi (PR) e ao secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito.

O parlamentar propôs a criação de uma política estadual de polícia ostensiva de prevenção criminal e de segurança, envolvendo diretamente os veículos que compõem a frota de táxis do estado. Como parte importante desse sistema, ele considerou “primordiais” os programas de policiamento comunitário. “Eles estreitam as relações entre a polícia e a comunidade, e incentivam uma política de segurança preventiva”, frisou.

Rabello também destacou os freqüentes assaltos contra motoristas de taxi, no estado. “A situação está cada vez mais grave e já atingiu a dimensão de um problema social. E quem mais sofre são os taxistas que vivenciam essa experiência traumática e de forma humilhante no seu trabalho diário”.

O problema dos taxistas – de acordo com o deputado – se agrava principalmente quando trafegam em estradas vicinais ou em rodovias facilitando a prática de crimes contra eles.

Como mais um instrumento eficaz de combate à violência contra os profissionais do setor, Walter Rabello propôs a implantação de sistema de monitoramento e de rastreamento dos seus veículos, via satélite. “Nossa proposta não vai interferir nas ações de vigilância e de fiscalização das estradas, mas sim na proteção da segurança dos veículos e das pessoas, o que é de extrema importância para toda a sociedade”, concluiu o deputado.





Fonte: Assessoria/AL

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