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Politica Brasil
Segunda - 24 de Setembro de 2007 às 18:31
Por: Luiz Acosta

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As discussões em torno da Lei Orçamentária Anual da União LOA-2008, realizada na manhã desta segunda-feira (24/09) na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, com a participação de diversos deputados federais e senadores, entre eles o relator da matéria, deputado federal José Pimentel -PT/CE, não agradaram o primeiro-secretário do Legislativo Mato-grossense, deputado José Riva, para quem “a peça orçamentária ainda é uma ficção”.

“Eu só vou ficar satisfeito no dia que o planejamento público brasileiro colocar o Orçamento Geral da União como uma peça impositiva, aí sim, com certeza, vai ter um grande instrumento, por que essa é uma discussão que o Legislativo faz com a sociedade, mas que, o Executivo, com apenas uma ‘canetada’ muda tudo. Então, não dá para ficar satisfeito com uma situação dessas”, afirma Riva.

O parlamentar progressista reafirmou que defende o projeto apresentado pelo ex-senador Antonio Carlos Magalhães, falecido recentemente, que torna o Orçamento Geral da União uma peça impositiva.

Mesmo com o anúncio de que mais de R$ 350 milhões estão previstos para a implantação de estradas em Mato Grosso, sendo a maior parte desses valores para a BR-158 que liga com o Estado do Pará formando um importante corredor de exportação para os produtos mato-grossenses, o deputado José Riva mantém um pé atrás em função de outras promessas que já foram feitas e nunca cumpridas pelo Governo Federal.

“O grande problema nosso é que a gente nunca sabe se essas obras vão ser realizadas. Às vezes, o fruto de uma discussão importante estabelecida entre a sociedade e o poder Legislativo é alterado por uma canetada do presidente da República ou do governador. Sinceramente eu espero que desta vez as liberações ocorram. É muito bom para Mato Grosso ter recursos não só para a BR-158, mas também para outras obras importantes. Porém, eu não posso deixar de colocar a minha preocupação em relação à peça orçamentária ainda ser muito flexível e que o Executivo tenha plenas prerrogativas de mudar na hora em que bem entender”, concluiu.





Fonte: Assessoria

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