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Politica Brasil
Segunda - 24 de Setembro de 2007 às 15:13

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O PMDB prepara um ato para a próxima sexta (28) com vistas a receber as filiações do presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Lutero Ponce (ex-PP), e do deputado licenciado Guilherme Maluf (ex-PSDB), atual secretário de Saúde da Capital. Sob a presidência regional do PMDB, o partido acha que, assim, preencherá o vazio deixado pelo deputado Walter Rabello, que agora concorrerá à sucessão municipal pelo PP. Os organizadores ainda não definiram o horário e local para o "comício".

Lutero afirma que, apesar de ingressar no PMDB agora, tem identificação histórica com a legenda. Vems de 1986, quando apoiou Padre Raimundo Pombo para governador. Lembra que em 1990 só não esteve com a legenda porque, à época, o PMDB lançou Agripino Bonilha Filho, tido como "laranja" no processo eleitoral e, nesse caso, optou por apoiar o tucano Luiz Soares numa eleição em que Jaime Campos (PFL, hoje DEM)sagrou-se governador.

Mesmo mudando de sigla, Lutero, que tenta superar o desgaste político por causa de denúncias sob improbidade da Mesa Diretora na gestão Chica Nunes, diz apostar na fidelidade partidária. Ele destaca também que o PMDB é grande em âmbito nacional, detém bom tempo do horário eleitoral (cerca de 4 minutos) e que, em Mato Grosso, junto com Maluf, vai representar a agremiação na Baixada Cuiabá.

A partir de dezembro, Maluf assumirá o comando do PMDB da Capital, com a missão de resgatar o partido e inseri-lo nas discussões para as eleições de 2008 e de 2010. Lutero afirma que, numa ação casada com Maluf, está convidando lideranças para ingressar no PMDB, principalmente a partir de dezembro, quando o deputado licenciado estará na presidência da sigla. "Estamos levando para o PMDB alguns pré-candidatos a vereador. Isso fortalece o partido", destaca Lutero, eleito em 2004 com 3.520 votos e disposto a tentar um novo mandato no legislativo cuiabano.

Vice

Perguntado sobre rumores de que resolveu aderir ao PMDB com a garantia de que vai ser o candidato a vice do prefeito Wilson Santos, Guilherme Maluf desconversou sobre o assunto. "Acho que a vice deva passar pelo PMDB. Agora, isso não quer dizer que o candidato tenha que ser eu. Aliás, não fiz qualquer exigência nesse sentido", assegura o secretário de Saúde da Capital.





Fonte: RD News

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