![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Repórter News - reporternews.com.br
<b>Seduc investirá na reformulação curricular do Ensino Médio </b>
A necessidade de reformulação do currículo e a crise aguda do Ensino Médio citada pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, também é uma das preocupações da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso.
Com 48,7% dos 139.291 alunos do Ensino Médio matriculados no período noturno e com distorção de idade/série no patamar de 33,14% na área urbana, alguns desafios são colocados para a Seduc, sendo o principal deles a aprendizagem com qualidade.
O combate a evasão é outra meta estabelecida, já que comprovadamente o elevado abandono do Ensino Médio, registrado em 32,6% no ano de 2006, tem como uma das causas a falta de merenda para os estudantes. Esse item está resolvido para 2008. Uma parceria do Ministério da Educação e Seduc vai fornecer merenda para todos os alunos do Ensino Médio, do período diurno e noturno.
A Seduc também diagnosticou que as notas baixas obtidas no primeiro semestre do ano letivo contribuem para o abandono escolar. “O ensino médio noturno terá que adotar um olhar diferenciado para que a escola torne-se agradável ao jovem e garanta aprendizagem com qualidade”, citou a coordenadora de Ensino Médio da Seduc, Ema Marta Dunck Cintra.
Outro desafio é que os alunos estejam na idade adequada à série cursada. Na área urbana, 33,14% estão na idade inadequada à série, mas no campo o índice chega a 41,17%.
A construção de uma identidade para o Ensino Médio é outra demanda. “Outras prioridades para 2008 são a construção de uma orientação curricular específica e uma Educação diferenciada para o trabalhador dessas séries”, antecipou Ema Marta.
“Queremos oferecer um Ensino Médio que permita o acesso à cultura, arte, ciência, ao mundo do trabalho, que eduque para o convívio social e solidário, ajudando no pleno desenvolvimento do educando, o preparando para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, reforçou a secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Rosa Neide Sandes de Almeida.
FILOSOFIA DE ATUAÇÃO - Para reverter a realidade atual, a Seduc entende que o diálogo é um caminho viável. “Desenvolveremos projetos para ouvir a voz do professor, expondo sua prática e seus saberes, reconhecendo que as mudanças são lentas e só ocorrem a partir do estabelecimento de uma adequada dialética entre governo e escola”, analisou a secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Rosa Neide Sandes de Almeida.
Ela tem outro apelo a fazer aos educadores. “Que os alunos não sejam martirizados e infelizes. É infeliz o que acha que não dá conta. Eles precisam ter perspectivas”, avaliou Rosa Neide.
O professor de Biologia da UFMT, Edward Vavá Bertholine, em palestra realizada numa capacitação para professores da rede estadual, revelou sua preocupação com o desinteresse dos jovens pela formação tradicional, especialmente quanto às Ciências Naturais.
“Precisamos ensinar nossos alunos a indagar, problematizar, ver as respostas e enxergar os caminhos a serem seguidos. Os alunos não sabem ouvir e nem têm hábito de trabalhar em equipe”, considerou.
Mas, como mudar o que não está bom? O professor “Vavá” defende reformulação programática, operacional e da atividade docente, gerando reformulação profissional do professor, aumentando a credibilidade do mesmo. “A metodologia científica como colocada hoje não dá mais. O cerne do problema é como faço isso. Na prática, depende de cada um de nós. É na complexidade que devemos encontrar as respostas do que necessitamos”, argumentou.
Para sensibilizar o estudante é preciso enxergá-lo como ser único, defende o professor “Vavá”. “O foco deve ser no aprendiz e este precisa ser entendido como um ser singular, original e único, um ser de relações contextualizadas. É preciso reconhecer que cada aluno tem perfil particular de inteligência, é um ser singular no capital genético, na morfologia, na anatomia, comportamento e temperamento”.
Concluindo, o professor Vavá disse que “educar é uma atitude filosófica para alimentar sonhos”. A Seduc está trabalhando para garantir alguns desses sonhos.
Com 48,7% dos 139.291 alunos do Ensino Médio matriculados no período noturno e com distorção de idade/série no patamar de 33,14% na área urbana, alguns desafios são colocados para a Seduc, sendo o principal deles a aprendizagem com qualidade.
O combate a evasão é outra meta estabelecida, já que comprovadamente o elevado abandono do Ensino Médio, registrado em 32,6% no ano de 2006, tem como uma das causas a falta de merenda para os estudantes. Esse item está resolvido para 2008. Uma parceria do Ministério da Educação e Seduc vai fornecer merenda para todos os alunos do Ensino Médio, do período diurno e noturno.
A Seduc também diagnosticou que as notas baixas obtidas no primeiro semestre do ano letivo contribuem para o abandono escolar. “O ensino médio noturno terá que adotar um olhar diferenciado para que a escola torne-se agradável ao jovem e garanta aprendizagem com qualidade”, citou a coordenadora de Ensino Médio da Seduc, Ema Marta Dunck Cintra.
Outro desafio é que os alunos estejam na idade adequada à série cursada. Na área urbana, 33,14% estão na idade inadequada à série, mas no campo o índice chega a 41,17%.
A construção de uma identidade para o Ensino Médio é outra demanda. “Outras prioridades para 2008 são a construção de uma orientação curricular específica e uma Educação diferenciada para o trabalhador dessas séries”, antecipou Ema Marta.
“Queremos oferecer um Ensino Médio que permita o acesso à cultura, arte, ciência, ao mundo do trabalho, que eduque para o convívio social e solidário, ajudando no pleno desenvolvimento do educando, o preparando para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”, reforçou a secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Rosa Neide Sandes de Almeida.
FILOSOFIA DE ATUAÇÃO - Para reverter a realidade atual, a Seduc entende que o diálogo é um caminho viável. “Desenvolveremos projetos para ouvir a voz do professor, expondo sua prática e seus saberes, reconhecendo que as mudanças são lentas e só ocorrem a partir do estabelecimento de uma adequada dialética entre governo e escola”, analisou a secretária adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Rosa Neide Sandes de Almeida.
Ela tem outro apelo a fazer aos educadores. “Que os alunos não sejam martirizados e infelizes. É infeliz o que acha que não dá conta. Eles precisam ter perspectivas”, avaliou Rosa Neide.
O professor de Biologia da UFMT, Edward Vavá Bertholine, em palestra realizada numa capacitação para professores da rede estadual, revelou sua preocupação com o desinteresse dos jovens pela formação tradicional, especialmente quanto às Ciências Naturais.
“Precisamos ensinar nossos alunos a indagar, problematizar, ver as respostas e enxergar os caminhos a serem seguidos. Os alunos não sabem ouvir e nem têm hábito de trabalhar em equipe”, considerou.
Mas, como mudar o que não está bom? O professor “Vavá” defende reformulação programática, operacional e da atividade docente, gerando reformulação profissional do professor, aumentando a credibilidade do mesmo. “A metodologia científica como colocada hoje não dá mais. O cerne do problema é como faço isso. Na prática, depende de cada um de nós. É na complexidade que devemos encontrar as respostas do que necessitamos”, argumentou.
Para sensibilizar o estudante é preciso enxergá-lo como ser único, defende o professor “Vavá”. “O foco deve ser no aprendiz e este precisa ser entendido como um ser singular, original e único, um ser de relações contextualizadas. É preciso reconhecer que cada aluno tem perfil particular de inteligência, é um ser singular no capital genético, na morfologia, na anatomia, comportamento e temperamento”.
Concluindo, o professor Vavá disse que “educar é uma atitude filosófica para alimentar sonhos”. A Seduc está trabalhando para garantir alguns desses sonhos.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/206113/visualizar/
Comentários