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Politica Brasil
Sábado - 22 de Setembro de 2007 às 14:49
Por: Valdemir Roberto

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Muita gente, famosos e anônimos, compareceram durante toda esta sexta-feira no velório de seu “Fiote”, Júlio Domingos de Campos, pai dos ex-governadores Júlio e Jaime Campos, morto na noite de quinta-feira, aos 90 anos, depois de agonizar por dois meses em um leite de uti do hospital Jardim Cuiabá. A morte o venceu, mas seu legado ficará para sempre.

Várzea Grande parou para dar o último adeus ao patriarca da família Campos, um dos fundadores da Cidade Industrial, ex-vereador e ex-prefeito e que colocou no sangue de seus dez filhos, 23 netos e seis bisnetos o amor a política. Muita gente esteve presente ao velório, muitos se espremiam para o último adeus.

Na Câmara Municipal, onde seu Fiote foi velado, compareceram senadores, deputados federais, estaduais, vereadores de Cuiabá e Várzea Grande, juízes, desembargadores, conselheiros e a alta sociedade cuiabana e várzea-grandense. Mas lá estavam também pessoas humildes, do povão e que conheciam bem seu Fiote, que conversam com ele quando saia às ruas.

Chamou a atenção a presença de seu Armindo Pipoqueiro, conhecido personagem do esporte mato-grossense, um dombosquino que vai onde o Dom Bosco for e que mostra sua paixão pelo futebol do Estado. “Conheci seu Fiote nos tempos em que ia ao estádio ver o seu Operário jogar. Conversamos, trocavamos idéias. Era um pessoa simples”, disse.

Com a morte do último patriarca político do Estado me resta apenas dizer adeus ao grande seu Fiote, exemplo de homem político, probo e que sempre defendeu o crescimento de Mato Grosso.

Publicado por Valdemir Roberto





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