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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 21 de Setembro de 2007 às 09:44

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Preservar o meio ambiente é mais que um desafio, é um dever da sociedade. Cabe portanto ao poder público trabalhar pela educação ambiental, bem como fornecer instrumentos para a sensibilização acerca desse dever. Nesse sentido, o deputado estadual Mauro Savi (PR) sugeriu ao governo do Estado, através da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), a instalação de placas de conscientização e a designação de dois Agentes Ambientais para a Área de Proteção Ambiental Estadual Salto Magessi, no município de Sorriso.

Localizado no distrito de Boa Esperança, o Salto Magessi é um dos principais pontos turísticos da região. Em 20 de dezembro de 2002, a Lei Estadual n. 7.821/02 criou a Área de Proteção Ambiental (APA) Estadual do Salto Magessi, do Rio Teles Pires, região norte de Mato Grosso. A intenção era barrar a degradação da área provocada pela ação irresponsável do homem.

Porém, mesmo com a lei, os 7.846 hectares que formam a APA não estão sendo preservados como deveriam, segundo informações da organização não governamental Associação Gota Vida - AGOVI, fundada por moradores do distrito de Boa Esperança, que fica a apenas 20 quilômetros do Salto Magessi.

Diante de tais observações, o líder do governo na Assembléia, sugeriu a instalação de placas informativas e de conscientização para a proteção ambiental, bem como a designação de dois Agentes Ambientais, destinados à fiscalização da referida área.

O parlamentar argumenta, na justificativa da indicação, que muitas atividades humanas têm provocado sérios danos, e não raramente irreversíveis, ao meio ambiente e, particularmente, em recursos específicos cruciais como a água e o ar. "Se essas ações degradadoras não forem detidas e medidas protecionistas e regeneradoras tomadas com relativa urgência, o futuro do planeta terra estará colocado em risco e a manutenção da vida incapaz de ser sustentada em virtude das alterações ambientais", ressalta.

Vale destacar, no entanto, que a APA, por ser uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável, não elimina a exploração econômica dentro de seus limites territoriais, apenas restringe. Essa restrição, remete ao princípio do desenvolvimento sustentável, ou seja, o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.

Por fim, Mauro Savi ainda ressalta na sua indicação, a necessidade, se for o caso, de recuperação de trechos degradados, já que, conforme informações da AGOVI, o Salto Magessi apresenta sinais gritantes de degradação humana, como o depósito de lixo e a caça e pesca predatória em praticamente toda sua extensão.





Fonte: Assessoria/AL

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