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Politica Brasil
Segunda - 17 de Setembro de 2007 às 08:25

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Lideranças do PR, DEM, PP e do PMDB resolveram intensificar as articulações em busca de novos filiados nesta reta final do prazo para mudanças de legendas para quem deseja concorrer ao pleito de 2008. O pano de fundo, em que pese as eleições municipais do próximo ano, é o pleito de 2010, quando estarão em jogo, além das candidaturas proporcionais, as majoritárias de governador e as duas cadeiras de senador. Neste final de semana, por exemplo, o governador Blairo Maggi, presidente regional do PR; os deputados José Riva e Pedro Henry, caciques do PP; e o senador Jonas Pinheiro, um dos líderes do DEM, saíram em busca de novos aliados na região do Araguaia. Já o PMDB, controlado pelo deputado Carlos Bezerra, se concentrou no Nortão.

Os líderes desses quatro partidos buscam um único objetivo: se fortalecer desde já para as eleições gerais de daqui a três anos. Se o grupo de Riva e Henry eleger prefeitos os atuais deputados Walter Rabello, em Cuiabá, e Maksuês Leite, em Várzea Grande, além da reeleição de Ricardo Henry, em Cáceres, ganhará cacife até para ter candidato a governador. Essa é a análise que os próprios progressistas vêm fazendo. Eles consideram natural a candidatura ao Senado de Riva, deputado estadual de quarto mandato, e querem mais, pois sonham com o Palácio Paiaguás.

Já Maggi também é opção da turma da botina para a senatória e deseja ter como candidato a sua sucessão no Palácio Paiaguás ou o ex-secretário Luiz Antonio Pagot, futuro diretor-geral do Dnit, ou o prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti, desde que este reconquiste o mandato em 2008. O PMDB também fala em projeto próprio para governador, com Bezerra, que já comandou o Estado (87/89), ou com o atual vice Silval Barbosa. Também aposta em projeto majoritário o DEM (ex-PFL), com o senador Jaime Campos.

A partir do quadro que surgir das eleições municipais será possível ter idéia do cacife dos grupos políticos para o pleito seguinte. Tradicionalmente, os pré-candidatos trabalham projetos majoritários com bastante antecedência. A única exceção desde a retoma das eleições diretas, em 82, com Júlio Campos, foi Blairo Maggi, que, em 2002, entrou na disputa a três meses do pleito e se elegeu. Os demais - Carlos Bezerra, Jaime Campos e Dante de Oliveira -, se articularam com mais de um ano de antecedência e transformaram vereadores e prefeitos nos principais cabos eleitorais para chegarem ao poder.





Fonte: RD News

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