Serys assume candidatura à reeleição do PT
Da mesma ala do parlamentar, o deputado estadual Alexandre Cesar confirmou que o grupo terá candidatura e defendeu o nome de Abicalil. “Vamos definir essa questão numa plenária do partido, mas o deputado Carlos Abicalil reúne todas as condições para liderar esse processo”, disse. Cesar afirmou ainda ser contra a reeleição à presidência do partido. “O PT precisa de renovação e isso é uma posição defendida pelo partido”, revidou.
Ao afirmar sua disposição de liderar novamente a disputa da direção do partido, Serys jogou por terra a intenção de outros quatro pretensos candidatos. A luta interna pelo apoio ao projeto de presidir o PT era travada entre o deputado estadual Ademir Brunetto, o presidente do diretório municipal, Jairo Rocha, o secretário de Assuntos Institucionais da coordenação estadual, Zelandes Santiago, e Leonel Wolfhart, superintendente do Incra no Estado.
A senadora anunciou a decisão acompanhada de todos os pretensos candidatos e ainda de representantes de pelo menos cinco alas da legenda. Brunetto afirmou que retirou seu nome da disputa porque entendeu que Serys é a melhor opção para o partido. “Para atingir um objetivo precisamos optar pelo melhor nome, e entendemos que a senadora possui hoje o melhor perfil dessa liderança”, explicou.
Com a posição da senadora, o presidente da sigla em Cuiabá conseguiu vitória em seu projeto que consistia em convencer Serys a lançar seu nome à reeleição. A campanha da senadora terá como foco o processo de redemocratização do PT em Mato Grosso. No entendimento da dirigente, o partido precisa passar por reformas internas para dar mais suporte as bases.
Serys lançou ainda um olhar especial para o pleito de 2008, confirmando a disposição da legenda de fazer composições com “todos os partidos que fazem parte da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”. Inicialmente, está descartada a aliança com o PSDB no Estado.
Serys afirmou ainda que o PT não seguirá a cartilha do PR no Estado quando o assunto é “pleito de 2008”. “Nós apoiamos o governo do Blairo Maggi, mas isso não é regra para composições nas próximas eleições. Podemos compor com o PR e com outros partidos onde não for possível o PT liderar chapa”, enfatizou.
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