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Politica Brasil
Sexta - 14 de Setembro de 2007 às 18:04

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“Fica acordado o encerramento do movimento de paralisação com reivindicação (greve) da categoria, mediante termo de compromisso onde o Governo do Estado fica responsável pela execução do projeto de reestruturação da carreira de investigador e escrivão de Polícia Civil (...)”, assinam o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (à época) Célio Wilson, secretário de Administração do Estado, Geraldo De Vitto e presidentes dos dois sindicatos (Siagespoc e Sindepojuc) em abril de 2006. Após um ano e cinco meses, a categoria ameaça nova paralisação e entrega ao presidente da Assembléia Legislativa, deputado Sérgio Ricardo (PR) - com cópia aos demais deputados - o projeto de reestruturação, bem como, o acordo não cumprido pelo Governo do Estado que alega falta de recursos.

“No ano passado esta Casa de Leis esteve junto com os investigadores e escrivães no acordo pelo término da greve da categoria onde, em contrapartida, o Estado assumiu um compromisso de rever o plano de carreira dos agentes, e hoje, sabemos que nada foi cumprido. Estaremos trazendo a situação para o debate na próxima semana e em tempo, quando se discute o PPA 2008/2011, buscaremos garantir o reajuste salarial da categoria no orçamento geral do Estado”, externou Sérgio Ricardo.

Ao todo, Mato Grosso conta com 400 escrivães e 1.790 investigadores que têm piso salarial de R$ 1.370,00 reais. “Nós queremos de público agradecer ao apoio do deputado Sérgio Ricardo que na época testemunhou o acordo feito com o secretário De Vitto. O mesmo que nos recebeu agora, bateu a porta na nossa cara alegando que o estado não tem um centavo para melhorar nossas condições salariais, tudo isso depois de termos acreditado num compromisso assumido”, expôs o presidente do Sindicato dos Investigadores e Agentes Prisionais de Mato Grosso (Siagespoc), Cledison Gonçalves.

A categoria elaborou um amplo estudo junto a técnicos da SAD e da SEJUSP (em 2006) com as previsões de reajuste salarial e o impacto na folha orçamentária do estado. Segundo Gonçalves, o projeto prevê um salário de pelo menos R$ 2.330,00 reais. “Esperamos contar com o apoio do presidente da Casa para que juntos possamos sensibilizar o governador Blairo Maggi”, concluiu, ao declarar que falta vontade política para que o impasse de quase dois anos seja resolvido. “Nós fizemos a nossa parte ao suspendermos a greve, quem não cumpriu com o acordo foi o Governo do Estado e por falta de vontade”, finalizou.

Já o parlamentar, garantiu empenho junto ao Executivo, anunciando inclusive que estará agendando audiência com o secretário de estado, Geraldo De Vitto, para que seja feita justiça a categoria. “A Assembléia Legislativa vai acompanhar essa reivindicação sim, pois, temos que respeitar àqueles que enfrentam o serviço de frente, que estão presentes na vida de cada cidadão e na nossa concepção investir em segurança pública é investir no bem estar do cidadão”, defendeu.




Fonte: Assessoria/AL

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