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Internacional
Quinta - 13 de Setembro de 2007 às 18:34

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Cairo, 13 set (EFE).- Cerca de 20 países mantêm atualmente 180 mil soldados estrangeiros no Iraque, mas a maioria dos contingentes é simbólica, com uma presença um pouco mais que testemunhal, já que os Estados Unidos respondem por 164 mil oficiais.

Após a invasão do Iraque em 2003, 40 países chegaram a enviar tropas para o território árabe, em apoio aos EUA.

No entanto, já saíram Espanha, Cingapura, Nicarágua, República Dominicana, Honduras, Filipinas, Noruega, Tailândia, Nova Zelândia, Tonga, Hungria, Portugal, Moldávia, Holanda, Ucrânia, Bulgária, Japão, Itália, Eslováquia e Dinamarca.

Os dinamarqueses foram os últimos a fazer parte desta lista, deixando no Iraque apenas uma unidade pequena de quatro helicópteros e 55 pilotos, que terão como objetivo trabalhar com os britânicos.

Hoje, os países que contribuem de forma mais significativa com os esforço bélico americano são Reino Unido, Austrália, Coréia do Sul, Polônia, Geórgia, Romênia e El Salvador.

Com um número mais reduzido contribuem Azerbaijão, Letônia, Albânia, República Tcheca, Mongólia, Lituânia, Armênia, Bósnia-Herzegovina, Estônia, Macedônia e Cazaquistão.

Os Estados Unidos, que invadiram o Iraque com 150 mil soldados, são o país que mais tropas tem no território árabe, com cerca de 164 mil, após a incorporação, desde janeiro último, de 30 mil oficiais para combater a violência, principalmente na região de Bagdá.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, declarou, no entanto, após uma visita-surpresa ao Iraque no último dia 3, que "se as coisas continuarem como estão, será possível manter o mesmo nível de segurança com menos tropas americanas".

O Reino Unido, por sua vez, é o segundo território em número de soldados (5.500, atualmente).

O Governo britânico deu, no entanto, um novo passo em seus planos de permanência no Iraque. No início deste mês, fez um recuo de tropas em Basra (segunda maior cidade do país, localizada na região sul), onde mantinha seu quartel-general desde a invasão americana. Cedeu a responsabilidade pela segurança na área às autoridades iraquianas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, assegurou, no entanto, que o número de soldados britânicos no Iraque continuaria sendo "aproximadamente o mesmo", e que o Reino Unido permaneceria "para cumprir" com suas obrigações tanto com o povo iraquiano como com a comunidade internacional.

A Austrália também anunciou que não retirará os mais de 1.500 oficiais que mantém no Iraque.

O Governo da Bulgária decidiu também, após consultar o Parlamento, prorrogar por um ano a missão do país no Iraque, até abril de 2008.

O contingente búlgaro é formado por 155 soldados, e se encontra no acampamento de Ashraf, cerca de 70 quilômetros ao norte de Bagdá.

A Geórgia, por sua vez, enviou em março um novo contingente de 700 soldados ao Iraque, onde já se encontravam destacados 850 oficiais do Exército desse país, principal aliado dos Estados Unidos no Cáucaso.

Já a Romênia anunciou em maio último sua decisão de retirar antes do fim do ano os 600 militares que mantinha no Iraque.

Até o momento, estes são os países que permanecem no Iraque, com seus respectivos números de soldados:

- Estados Unidos: cerca de 170 mil (variável, de acordo com o período de revezamento de tropas).

- Reino Unido: 5.500.

- Austrália: 1.500.

- Geórgia: 1.550.

- Coréia do Sul: 1.400.

- Polônia: 900.

- Romênia: 600.

- El Salvador: 280.

- Azerbaijão: 150.

- Letônia: 136.

- Albânia: 120.

- República Tcheca: 100.

- Mongólia: 100.

- Lituânia: 50.

- Armênia: 46.

- Bósnia-Herzegovina: 37.

- Estônia: 34.

- Macedônia: 33.

- Cazaquistão: 29.

Fonte: www.globalsecurity.org e elaboração própria.

ÁREA DE ATUAÇÃO

- Bagdá e norte do país: responsabilidade dos EUA.

- Região centro-norte: apoio de vários contingentes à Infantaria da Marinha, entre eles os de Geórgia, Letônia e Macedônia.

- Região Oeste: Primeira Divisão de Marines americanos, apoiada pelo Azerbaijão.

- Divisão Multinacional centro-sul: sob responsabilidade da Polônia, com apoio de unidades de Lituânia, El Salvador, Romênia, Mongólia e Letônia.

- Divisão Multinacional sudeste: Reino Unido, Romênia, República Tcheca e Lituânia.




Fonte: EFE

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