PMDB ainda não definiu rumo para 2008
O presidente municipal do PMDB, Domingos Sávio, tachou previamente de “grande equívoco” a saída de Walter Rabello da legenda. Embora tenha evitado tecer comentários diretos ao PP, Sávio afirma que a permanência no PMDB seria a decisão mais sensata ante a “credibilidade” da legenda.
Com o adeus de Rabello, o PMDB agora terá que decidir quais os rumos do partido no próximo ano. Embora interlocutores da legenda sustentem o projeto de candidatura própria, rumores apontam que a saída do candidato facilitaria a aproximação do PMDB à administração de Wilson Santos e conseqüente apoio à reeleição do tucano.
Caso mantenha a máxima original, o partido agora terá que escolher o “candidato B”. Domingos Sávio evita apontar para nomes e ainda não descarta que convites sejam feitos a membros de outros partidos. Neste caminho, a investida esbarrará no curto período de tempo: o calendário eleitoral prega o dia 5 de outubro como data final para as filiações partidárias dos futuros candidatos em 2008.
O PP agora será o terceiro partido no currículo do político. O comunicador por profissão enveredou na política pelo PSDB, sigla pela qual disputou, sem sucesso, cargo de vereador nas eleições de 2000. A entrada no ninho tucano se deu justamente pela relação profissional: Rabello comandava o palco de comícios do ex-governador Dante de Oliveira, ícone do PSDB em Mato Grosso.
Rabello ingressou no PMDB em 2003. Com destaque maior como âncora de programa de televisão local, ele disputou vaga à Câmara de Vereadores da Capital pela sigla no ano seguinte e desta vez conquistou votação histórica no parlamento municipal, eleito com 8,683 mil votos.
Já no ano passado, Rabello emplacou no pleito eleitoral cadeira na Assembléia Legislativa com 70,646 mil votos, o segundo na lista de eleitos. Curiosamente, o peemedebista perdeu apenas para José Riva, líder do PP, que arrebanhou a aprovação nas urnas de 82,799 mil eleitores em todo o Estado. (JS)
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