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Politica Brasil
Terça - 11 de Setembro de 2007 às 19:46

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O governo venceu uma queda de braço com os líderes da base e manteve a leitura do parecer da proposta que prorroga a cobrança da CPMF para a noite de hoje na comissão especial da Câmara. Em reunião tensa na sala do líder do governo, José Múcio Monteiro (PTB-PE), líderes aliados queriam adiar essa leitura para amanhã e ganhar tempo para aumentar a pressão sobre o governo para emplacar seus indicados em cargos de direção no Executivo. O adiamento para amanhã atrasaria o calendário do governo, que deseja a votação do projeto na comissão na quinta-feira e no plenário da Câmara, em primeiro turno, na próxima semana.

Deputados governistas consideram que essa será a última chance de pressionar o governo com seus votos, porque a prorrogação da CPMF é considerada imprescindível nesse segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua aprovação depende de 308 votos favoráveis. Segundo fontes governistas, o PMDB, por exemplo, estaria de olho na Diretoria de Negócios Internacionais da Petrobras. O PR e o PP reclamam de que o governo não atendeu quase nenhum de seus pedidos.

Na saída da reunião, líderes preferiram falar de propostas compensatórias para facilitar a prorrogação da CPMF. Uma das idéias é enviar um projeto de desoneração da folha de pagamento. "Precisa haver uma sinalização de alguma proposta até quinta-feira, antes da votação na comissão", afirmou o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O relator (Palocci) vai ler o parecer hoje para contar prazos, e amanhã faremos nova reunião para saber o que é possível ser feito: modificar essa proposta (prorrogação da CPMF) ou enviar um projeto de lei para tratar de desoneração", disse Cunha. O governo quer a aprovação da proposta da CPMF sem alterações no Congresso.





Fonte: AE

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