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Politica Brasil
Terça - 11 de Setembro de 2007 às 17:55

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Durante apresentação em audiência na Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o Diretor de Assuntos Regulatórios e Comerciais da Empresa Produtora de Energia (EPE), Fabio Garcia, reiterou à sociedade mato-grossense o objetivo de assinar até o dia 30 de setembro o contrato definitivo de fornecimento de gás natural com a Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB). O executivo falou ontem (11.09) aos parlamentares atendendo convite feito pelo deputado estadual Carlos Avalone. A EPE é responsável pela administração da Usina Térmica Mário Covas, cuja capacidade instalada de geração é de 480 MW.

Desde que o Governo Boliviano nacionalizou as reservas de gás natural do País, a EPE negocia com a YPFB a assinatura de um novo contrato definitivo de fornecimento. “Esse contrato prevê todas as condições necessárias para garantia de um fornecimento firme a fim de que possamos retomar a geração de forma definitiva”, ponderou Fábio Garcia.

Conforme tratativas já acordadas entre EPE e YPFB, o novo contrato preverá o suprimento de 1,1 milhão de m3 de gás natural por dia até dezembro de 2009 e a partir de janeiro de 2010 o volume passará a 2,2 milhões. Além disso, o contrato definitivo prevê um preço de gás natural de US$ 4,20 por 1 milhão de BTU, ao contrário dos US$ 1,19 iniciais.

“A assinatura do contrato definitivo é um importante passo para garantir um suprimento continuo e condições igualitárias de fornecimento em relação aos demais mercados atendidos pela Bolívia”, argumentou Fabio Garcia.

Considerado o maior empreendimento privado do Estado, a UTE Mário Covas recebeu dos investidores a aplicação de aproximadamente R$ 1,5 bilhão, tendo entrado em operação em 1999.

BOLÍVIA – Atualmente, a Bolívia enfrenta dificuldades operacionais nos campos de produção de gás natural. Estas dificuldades reduziram a capacidade de produção total daquele país de 41 milhões m3/dia para aproximadamente 38 milhões de m³/dia, dos quais 6 milhões de m3/dia estão sendo destinados ao mercado interno, 30 milhões m3/dia para a Petrobrás, 2,3 milhões m3/dia para a Argentina.




Fonte: Assessoria

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