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Politica Brasil
Terça - 11 de Setembro de 2007 às 09:37

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Durante encontro mantido na manhã de hoje com representantes do Partido dos Trabalhadores (PT), o presidente da Assembléia Legislativa e pré-candidato do Partido da República (PR) a prefeito de Cuiabá, disse que vê com grandes chances a "união vitoriosa" das suas siglas em 2008 se ambas marcharem unidas.

"Não podemos falar em nomes agora, pois temos que deixar essa questão para o próximo ano. Mas antes de nomes, temos que ter uma preocupação com um projeto comum para Cuiabá, com um programa amplo", discursou o republicano, na fase de apresentação.

Assumindo uma mea culpa pelo tumultuado processo sucessório de 2004, quando foi derrotado no primeiro turno apesar de ter o apoio dos principais líderes de Mato Grosso, o deputado frisou que uma eventual aliança entre o PT, PR ou qualquer outra sigla não pode ser "imposta através de nomes".

"Essa é a primeira reunião instuticional com o PT e começamos com o pé de direito, pois estamos estabelecendo normas transparentes e uma metodologia de discussões programáticas pensando o que é melhor para Cuiabá, que ainda joga, por exemplo, 80% de seu esgoto in natura nos córregos e nos rios Coxipó e Cuiabá", pontua.

Ele lembra que discutir o processo sucessório "com um programa preliminar" fica mais fácil. "Na eleição passada, quando perdemos a eleição, deixamos tudo para última hora, sem um programa de gestão bem definido e claro para mostrar para a população", lembrou, frisando que hoje os maiores investimentos destinados à capital são oriundos do governo federal estadual.

"Já temos que discutir investimentos municipais, sem perder de vista os programas federal e estadual", enfatiza, observando que o PR o autorizo a convidar toda a executiva petista para uma segunda reunião institucional na sede da sigla republicana.

A vereadora Enelinda Scala, falando pela executiva municipal, endossou as palavras de Sérgio Ricardo de ter "um programa em mente, pronto e embasado na realidade da cidade" para que os recursos possam reverter os graves problemas da cidade, especialmente nas áreas de saúde, saneamento básico, infra-estrutura e no setor fundiário".

"Podemos sim consolidar a aliança, mas embasados nessas regras. Mas temos que lembrar ao deputado que temos um sonho que é administrar Cuiabá. É um sonho de 27 anos que temos que levar em consideração", asseverou, lembrando que vai lutar por uma candidatura própria no primeiro turno.

"Mas apóio a aliança em todos os grandes municípios, nas cidades estratégicas. Sonho com este caminho, porque se nós nos unirmos quem vai ganhar é o povo cuiabano", discursou a petista, que assegurou sua participação na próxima reunião entre os dois partidos no PR.





Fonte: Olhar Direto

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