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Politica Brasil
Segunda - 10 de Setembro de 2007 às 18:54

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Manaus - O julgamento da representação contra o senador licenciado e ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, foi transferido para uma nova sessão do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE) depois de pedido de vistas de um dos juízes, Ari Moutinho. Ele tem até 48 horas para a revisão do pedido. A representação movida pelo presidente regional do então PFL (hoje Democratas) e ex-concorrente à vaga no Senado, Pauderney Avelino, pede a impugnação da prestação de contas de Nascimento das eleições do ano passado.

O Ministério Público Estadual (MPE) pede não só a impugnação, como ainda a cassação do diploma do senador e uma nova eleição. Antes do pedido de vistas ser aprovado, contudo, o relator já tinha lido seu voto pela rejeição do pedido do Democratas. O ex- procurador regional eleitoral do Amazonas, Edmilson da Costa Barreiros Júnior pediu à Justiça Eleitoral a cassação do mandato do ministro, por abuso de poder econômico e uso de suposto caixa 2 na campanha de 2006, na contratação com CNPJ falso, para a produção de panfletos e outdoors.

Na justificativa do procurador eleitoral, como Nascimento teve mais de 50% dos votos (47,49% mais votos nulos), o procurador sugere ainda a realização de uma nova eleição "em 20 a 40 dias após julgada a ação". Hoje, o novo procurador eleitoral, André Lasmar, que assumiu em fevereiro, endossou o pedido do colega.

Prestação de contas

"Se o resultado for desfavorável, vamos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral)", declarou o advogado de defesa de Nascimento, Mário Augusto Costa. Ele disse que todos os gastos da campanha do ministro estão registrados na prestação de contas aprovadas com ressalvas pelo TRE. "Não houve gasto antes do prazo legal", defendeu Costa.




Fonte: AE

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