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Maggi quer divisão da concessão de Ferrovia em MT
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, defendeu na tarde desta segunda-feira (10), o desmembramento da concessão da ferrovia Senador Vuolo, referente ao trecho de Alto Araguaia a Rondonópolis e posteriormente Cuiabá. Ele fez esta sugestão durante o Fórum Pró-ferrovia em Cuiabá, reunido no salão Nobre do Palácio Paiaguás, como forma de solucionar o impasse jurídico que paralisou as obras da ferrovia em Alto Araguaia.
Segundo o governador, não há interesse da atual concessionária, a empresa América Latina Logística (ALL), em prosseguir as obras até alcançar Rondonópolis e Cuiabá e só uma decisão política que parta do Governo Federal, como o desmembramento da concessão deste trecho, com a criação de um novo aditivo ao projeto inicial e a entrega dessa concessão à empresa pública federal, Engenharia de Construção de Ferrovias (Valec), por exemplo, é que poderá solucionar o problema. A empresa Valec foi citada em função da presença de seu presidente, José Francisco das Neves, na reunião.
Maggi observou que a ALL não vê atrativo econômico que justifique dar prosseguimento à obra até Rondonópolis e Cuiabá, já que os últimos aditivos contratuais não lhe obrigam a isso. Além desse fato, a concessão lhe dá o privilégio de explorar, sozinha, os benefícios proporcionados pelos trilhos, podendo cobrar a tarifa que quiser pelos serviços prestados. Ele defendeu também o estímulo a outros modais como a hidrovia Paraguai-Paraná que viabilizem o escoamento da produção do Estado. “A concorrência acaba estimulando os investidores”, frisou.
Esta condição faz com que os seus preços de frete fiquem próximos dos preços cobrados pelo transporte rodoviário, não sendo, portanto, atrativo para os produtores que necessitem transportar suas cargas até os portos. “Nesta situação onde a ALL tem o monopólio e liberdade para a cobrança do frete, a ferrovia perde o atrativo, que é o preço, em relação a outros modais de transporte”, destacou .
O presidente do Fórum, Francisco Vuolo, destacou que o fato novo desta reunião do fórum que luta pela chegada dos trilhos da ferrovia até Cuiabá, foi a presença e as gestões políticas que deverão ser feitas pelo presidente da Valec no sentido de assumir o trecho, caso o Governo Federal de fato desmembre a concessão.
Vuolo lembrou que o Fórum se reúne desde 2004 porque entende que a ferrovia trará mais desenvolvimento econômico para a região da Baixada Cuiabana se os seus trilhos chegarem a Cuiabá, traçado que consta do projeto inicial. “A ferrovia trará um novo ciclo econômico para Cuiabá e região. Estou com esperança de que a Valec, somando-se à proposta, possa significar mais aporte de recursos para este projeto”, destacou.
Ele informou ainda que o deputado federal Wellington Fagundes, um dos integrantes do Fórum, deverá realizar já no próximo dia 19, uma audiência pública no Congresso Nacional sobre a importância da chegada da ferrovia em Cuiabá.
Participaram ainda da reunião, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Francisco Faiad, representando a entidade que também integra o Fórum, o secretário de Estado de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, deputados federais e estaduais, vereadores e outras autoridades.
Segundo o governador, não há interesse da atual concessionária, a empresa América Latina Logística (ALL), em prosseguir as obras até alcançar Rondonópolis e Cuiabá e só uma decisão política que parta do Governo Federal, como o desmembramento da concessão deste trecho, com a criação de um novo aditivo ao projeto inicial e a entrega dessa concessão à empresa pública federal, Engenharia de Construção de Ferrovias (Valec), por exemplo, é que poderá solucionar o problema. A empresa Valec foi citada em função da presença de seu presidente, José Francisco das Neves, na reunião.
Maggi observou que a ALL não vê atrativo econômico que justifique dar prosseguimento à obra até Rondonópolis e Cuiabá, já que os últimos aditivos contratuais não lhe obrigam a isso. Além desse fato, a concessão lhe dá o privilégio de explorar, sozinha, os benefícios proporcionados pelos trilhos, podendo cobrar a tarifa que quiser pelos serviços prestados. Ele defendeu também o estímulo a outros modais como a hidrovia Paraguai-Paraná que viabilizem o escoamento da produção do Estado. “A concorrência acaba estimulando os investidores”, frisou.
Esta condição faz com que os seus preços de frete fiquem próximos dos preços cobrados pelo transporte rodoviário, não sendo, portanto, atrativo para os produtores que necessitem transportar suas cargas até os portos. “Nesta situação onde a ALL tem o monopólio e liberdade para a cobrança do frete, a ferrovia perde o atrativo, que é o preço, em relação a outros modais de transporte”, destacou .
O presidente do Fórum, Francisco Vuolo, destacou que o fato novo desta reunião do fórum que luta pela chegada dos trilhos da ferrovia até Cuiabá, foi a presença e as gestões políticas que deverão ser feitas pelo presidente da Valec no sentido de assumir o trecho, caso o Governo Federal de fato desmembre a concessão.
Vuolo lembrou que o Fórum se reúne desde 2004 porque entende que a ferrovia trará mais desenvolvimento econômico para a região da Baixada Cuiabana se os seus trilhos chegarem a Cuiabá, traçado que consta do projeto inicial. “A ferrovia trará um novo ciclo econômico para Cuiabá e região. Estou com esperança de que a Valec, somando-se à proposta, possa significar mais aporte de recursos para este projeto”, destacou.
Ele informou ainda que o deputado federal Wellington Fagundes, um dos integrantes do Fórum, deverá realizar já no próximo dia 19, uma audiência pública no Congresso Nacional sobre a importância da chegada da ferrovia em Cuiabá.
Participaram ainda da reunião, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Francisco Faiad, representando a entidade que também integra o Fórum, o secretário de Estado de Infra-estrutura, Vilceu Marcheti, deputados federais e estaduais, vereadores e outras autoridades.
Fonte:
TVCA
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207779/visualizar/
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