Deputados de MT gastam mais com locomoção
Os deputados federais mato-grossenses gastaram mais com despesas de locomoção e com consultorias e assessorias no mês de agosto. É o que revela dados da planilha de prestação de contas de verbas indenizatórias. São destinadas ao pagamento de despesas relacionadas ao exercício do mandato. Cada parlamentar pode gastar até R$ 180 mil por ano, mas o ressarcimento máximo é de R$ 15 mil mensais.
O deputado pepista Pedro Henry é o campeão de gastos com locomoção e consultoria no primeiro semestre deste ano. Ele foi quem mais gastou em agosto. Incluindo hospedagem e alimentação foram R$ 9 mil em agosto de um total de R$ 16,1 mil. Henry, que ultrapassou o limite de indenização mensal em R$ 1,1 mil, terá que economizar nos próximos meses para dar conta de suas despesas que são bancadas pelo contribuinte.
Já Carlos Abicalil (PT) é o que menos gastou com locomoção (R$ 792). Mas, em compensação, pagou R$ 5,5 mil com serviços de consultoria. Thelma de Oliveira (PSDB), que esteve licenciada no primeiro semestre, voltou ao cargo gastando R$ 9,2 mil, sendo R$ 4,7 com aluguel de imóveis para escritório. No relatório de despesas de Thelma, não constam pagamentos de locomoção, em contrapartida pagou R$ 4,5 mil por combustíveis. Quanto a Wellington Fagundes (PR), constam apenas R$ 380.
O parlamentar Eliene de Lima (PP) também usou pouco a sua verba indenizatória. Seu maior custo (R$ 6,7 mil) foi com consultorias e assessorias. Carlos Bezerra (PMDB) é um dos que viajaram bastante. Ele pagou R$ 5,3 mil com locomoção, hospedagem e alimentação e mais R$ 4,4 mil com combustíveis. Homero Pereira (PR) também gastou bem com locomoção (R$ 5,6 mil), assim como Valtenir Pereira (PSB), que apresenta despesa de R$ 4,5 mil com viagens e R$ 3,4 mil com combustíveis.
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