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Politica Brasil
Segunda - 10 de Setembro de 2007 às 08:27

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O deputado e pecuarista Humberto Bosaipo (DEM), que começou sua ligação com a Assembléia Legislativa atuando como secretário de Imprensa, resolveu lançar um livro. Pretende resgatar a história de dois partidos conservadores que sobreviveram entre as décadas de 1940 e 1960, a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD). No quinto mandato parlamentar, Bosaipo prefere não antecipar detalhes de sua futura obra. Ele pesquisa as raízes e a luta das lideranças dos dois velhos partidos, mais em âmbito de Mato Grosso. Faz mistério sobre quando concluir o livro e o nome da obra.

História

No período de 1945 a 1967, o Brasil registrava 13 partidos, entre eles a UDN, que representava a classe média; o PSD, que aglutinava a burguesia; o PTB, os trabalhistas; e o PDC, os cristãos. A instalação do regime militar de 1964 acabou com o pluripartidarismo. Em seu lugar surgiu a Aliança Renovadora Nacional (Arena), do governo, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), da oposição.

O modelo da bipolarização entrou em colapso já no início do governo do presidente João Baptista Figueiredo (79-85). O então ministro da Justiça, Petrônio Portella, propôs a extinção da Arena e MDB.

O regime militar tenta, sem sucesso, impor modelo limitado de liberdade partidária. Em 1985, no governo José Sarney, ocorre a explosão de novas siglas. Foram registradas 24 somente naquele ano. Em 1989, grandes partidos passam a se articular para dificultar a aparição de novos pequenos. Em 1995, a Lei 9.096 cria dificuldades para aparição de novas siglas.

Nesse processo de vida e morte dos partidos, 51 dos 130 casos registrados tiveram inseridos as palavras brasileiro ou nacional ou a expressão do Brasil. Democrata ou democrático aparecem 15 vezes, e, social, em 14 partidos.





Fonte: RD News

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