![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira.gif)
![Sorteio Geladeira](/promocao/banner_geladeira_300x100.gif)
Repórter News - reporternews.com.br
Estudantes pró-Hamas e jornalistas são feridos em Hebron por polícia da ANP
Ramallah, 9 set (EFE).- Vinte estudantes próximos ao Hamas e dois jornalistas ficaram feridos hoje, quando a Polícia da Autoridade Nacional Palestina (ANP) acabou com um protesto na Universidade de Hebron.
Os confrontos tiveram início quando centenas de alunos pró-Hamas começaram a protestar contra o aumento das taxas de matrícula, do lado de fora do campus.
A direção da universidade proibiu os protestos no interior da universidade.
As forças de segurança leais ao presidente da ANP e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, acabaram com o protesto usando cassetetes, e deixando feridos cerca de vinte alunos e dois jornalistas, segundo fontes médicas.
A atuação policial originou uma carta de protesto enviada a Abbas, escrita pelo diretor da União de Jornalistas Palestinos, Naeem Tubasi.
Segundo fontes da União de Jornalistas Palestinos, o presidente respondeu de maneira favorável à carta, ordenando a prisão dos dois agentes que bateram nos profissionais de comunicação.
O incidente de hoje, no qual cinco estudantes foram detidos, ocorre dois dias depois de as forças de segurança do Hamas terem agredido fotógrafos e equipes de televisão em Gaza, durante a cobertura de uma manifestação.
Esses protestos, que chegaram ao fim com pelo menos 30 feridos - entre eles cinco jornalistas - e dezenas de prisões, aconteceram após uma convocação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) para rezar no lado de fora das mesquitas.
Acadêmicos e intelectuais de Gaza tornaram público hoje um comunicado no qual convocam as facções rivais Fatah e Hamas a pôr um fim em suas diferenças, para "evitar o sofrimento do povo palestino".
Desde o recomeço dos confrontos entre os dois grupos, em junho, Gaza permanece sob o comando do Hamas, enquanto o Fatah controla a Cisjordânia.
O leitor do manifesto, o professor de literatura inglesa da Universidade Al-Azhar de Gaza, Ayub Othman, criticou tanto a atuação da Força Executiva do Hamas na Faixa de Gaza quanto a atitude de Abbas em relação à região.
"Caso o presidente da ANP mantenha sua rejeição ao diálogo com o Hamas, estará estimulando a separação entre a Faixa de Gaza e Cisjordânia", alerta o comunicado lido por Othman.
As desavenças entre os movimentos só aumentarão o sofrimento do povo palestino, segundo o manifesto, "motivo pelo qual Fatah e Hamas devem recorrer às suas orientações nacionais e religiosas para impedir que isto ocorra".
Acadêmicos, professores universitários e intelectuais da região aderiram ao texto.
Os signatários pedem também que Abbas não participe da conferência de paz sobre o Oriente Médio, convocada pelos Estados Unidos para novembro, enquanto não resolver suas diferenças com o Hamas.
Os confrontos tiveram início quando centenas de alunos pró-Hamas começaram a protestar contra o aumento das taxas de matrícula, do lado de fora do campus.
A direção da universidade proibiu os protestos no interior da universidade.
As forças de segurança leais ao presidente da ANP e líder do Fatah, Mahmoud Abbas, acabaram com o protesto usando cassetetes, e deixando feridos cerca de vinte alunos e dois jornalistas, segundo fontes médicas.
A atuação policial originou uma carta de protesto enviada a Abbas, escrita pelo diretor da União de Jornalistas Palestinos, Naeem Tubasi.
Segundo fontes da União de Jornalistas Palestinos, o presidente respondeu de maneira favorável à carta, ordenando a prisão dos dois agentes que bateram nos profissionais de comunicação.
O incidente de hoje, no qual cinco estudantes foram detidos, ocorre dois dias depois de as forças de segurança do Hamas terem agredido fotógrafos e equipes de televisão em Gaza, durante a cobertura de uma manifestação.
Esses protestos, que chegaram ao fim com pelo menos 30 feridos - entre eles cinco jornalistas - e dezenas de prisões, aconteceram após uma convocação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) para rezar no lado de fora das mesquitas.
Acadêmicos e intelectuais de Gaza tornaram público hoje um comunicado no qual convocam as facções rivais Fatah e Hamas a pôr um fim em suas diferenças, para "evitar o sofrimento do povo palestino".
Desde o recomeço dos confrontos entre os dois grupos, em junho, Gaza permanece sob o comando do Hamas, enquanto o Fatah controla a Cisjordânia.
O leitor do manifesto, o professor de literatura inglesa da Universidade Al-Azhar de Gaza, Ayub Othman, criticou tanto a atuação da Força Executiva do Hamas na Faixa de Gaza quanto a atitude de Abbas em relação à região.
"Caso o presidente da ANP mantenha sua rejeição ao diálogo com o Hamas, estará estimulando a separação entre a Faixa de Gaza e Cisjordânia", alerta o comunicado lido por Othman.
As desavenças entre os movimentos só aumentarão o sofrimento do povo palestino, segundo o manifesto, "motivo pelo qual Fatah e Hamas devem recorrer às suas orientações nacionais e religiosas para impedir que isto ocorra".
Acadêmicos, professores universitários e intelectuais da região aderiram ao texto.
Os signatários pedem também que Abbas não participe da conferência de paz sobre o Oriente Médio, convocada pelos Estados Unidos para novembro, enquanto não resolver suas diferenças com o Hamas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/207880/visualizar/
Comentários