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Para senadores, PT definirá cassação de Renan
Após o placar elástico do Conselho de Ética, o futuro do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) será decidido pelo PT. A avaliação é de senadores que disseram ter sido surpreendidos pela adesão de todos os petistas ao relatório favorável à cassação.
“Estamos na mão do PT. Será ele quem decidirá o futuro do senador Renan no plenário”, disse Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Para o peemedebista, houve uma mudança no clima entre os senadores por influência do placar de 11 a 4 no Conselho de Ética, com adesão dos três petistas: Augusto Botelho (RR), Eduardo Suplicy (SP) e João Pedro (AM).
O petista de Amazonas surpreendeu aos colegas porque, na semana passada foi o único do partido a ser favorável à tese de que a votação no Conselho de Ética deveria ser secreta.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), no entanto, é cético em relação à mudança do ambiente. Para ele, uma votação secreta no plenário do Senado ainda pode ajudar Renan mesmo com um comportamento dúbio do PT.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), concorda com a tese de Vasconcelos. “Se o PT estiver do nosso lado, poderemos aprovar o relatório dos senadores Renato Casagrande e Marisa Serrano no plenário”, disse o tucano.
Mas da mesma maneira que senadores do PT podem pesar na balança contra Renan, defecções na oposição pode beneficiá-lo. Se o PSDB demonstra coesão na batalha pela perda do mandato do presidente do Senado, o mesmo não ocorre no Democratas (ex-PFL). Pelo menos dois senadores, Heráclito Fortes (DEM-PI) e Romeu Tuma (DEM-SP) têm comportamento ambíguo.
No Conselho de Ética, Fortes votou a favor da cassação. Na semana passada, foi contra a votação secreta, mas marcou posição: disse que estava seguindo orientação do partido. O senador do DEM do Piauí é um dos que Renan aposta que votará contra a cassação no plenário. Tuma, corregedor do Senado, é dúvida. Foi firme nesta quarta ao chancelar o relatório de Casagrande e Marisa, mas pode ser um nome na lista de Renan.
“A votação diferenciada em todos os partidos pode influenciar no processo. Tem razão o senador Jarbas Vasconcelos que o PT poderá ser determinante na votação. Mas temos que lembrar que há defecções também na oposição”, disse o senador José Nery (PSOL-PA). “ Não dá para fazer nenhuma aposta sobre o placar num ambiente tão indefinido como o de hoje”, afirmou cauteloso.
Diante do cenário, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), é enigmática sobre a conseqência política da votação dos três petistas no Conselho de Ética. "Se haverá consequência ou não só poderemos aferir depois de encerrar o processo", disse.
“Estamos na mão do PT. Será ele quem decidirá o futuro do senador Renan no plenário”, disse Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Para o peemedebista, houve uma mudança no clima entre os senadores por influência do placar de 11 a 4 no Conselho de Ética, com adesão dos três petistas: Augusto Botelho (RR), Eduardo Suplicy (SP) e João Pedro (AM).
O petista de Amazonas surpreendeu aos colegas porque, na semana passada foi o único do partido a ser favorável à tese de que a votação no Conselho de Ética deveria ser secreta.
O senador Renato Casagrande (PSB-ES), no entanto, é cético em relação à mudança do ambiente. Para ele, uma votação secreta no plenário do Senado ainda pode ajudar Renan mesmo com um comportamento dúbio do PT.
O líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), concorda com a tese de Vasconcelos. “Se o PT estiver do nosso lado, poderemos aprovar o relatório dos senadores Renato Casagrande e Marisa Serrano no plenário”, disse o tucano.
Mas da mesma maneira que senadores do PT podem pesar na balança contra Renan, defecções na oposição pode beneficiá-lo. Se o PSDB demonstra coesão na batalha pela perda do mandato do presidente do Senado, o mesmo não ocorre no Democratas (ex-PFL). Pelo menos dois senadores, Heráclito Fortes (DEM-PI) e Romeu Tuma (DEM-SP) têm comportamento ambíguo.
No Conselho de Ética, Fortes votou a favor da cassação. Na semana passada, foi contra a votação secreta, mas marcou posição: disse que estava seguindo orientação do partido. O senador do DEM do Piauí é um dos que Renan aposta que votará contra a cassação no plenário. Tuma, corregedor do Senado, é dúvida. Foi firme nesta quarta ao chancelar o relatório de Casagrande e Marisa, mas pode ser um nome na lista de Renan.
“A votação diferenciada em todos os partidos pode influenciar no processo. Tem razão o senador Jarbas Vasconcelos que o PT poderá ser determinante na votação. Mas temos que lembrar que há defecções também na oposição”, disse o senador José Nery (PSOL-PA). “ Não dá para fazer nenhuma aposta sobre o placar num ambiente tão indefinido como o de hoje”, afirmou cauteloso.
Diante do cenário, a líder do PT, Ideli Salvatti (SC), é enigmática sobre a conseqência política da votação dos três petistas no Conselho de Ética. "Se haverá consequência ou não só poderemos aferir depois de encerrar o processo", disse.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208253/visualizar/
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