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Polícia do Distrito Federal investiga achaque contra Renan e Bezerra
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga crime de achaque de que foram vítimas o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), a partir de um depoimento prestado pelo advogado Bruno Miranda contra o ex-sogro Luiz Garcia Coelho. Esse depoimento foi noticiado nas revistas Época e Veja desta semana. O principal suspeito de armar o esquema de extorsão é Orlando Rodrigues da Cunha, ex-presidente da Sociedade Hípica de Brasília. Ele já prestou pelo menos dois depoimentos à Corregedoria-Geral da Polícia Civil do DF, que apura o caso sob sigilo.
Impressionado com os relatos sobre altas somas em dinheiro arrecadadas pelo ex-sogro de Bruno, Orlando Rodrigues da Cunha passou a exigir R$ 20 milhões para não denunciar Coelho e os outros supostos destinatários dos recursos, o senador Calheiros e o deputado Bezerra.
A Polícia Civil do DF apurou que Orlando já aplicou golpes em vários estados brasileiros e até no exterior. Tem como alvos principais empresários em busca de financiamento externo. Muitos dos golpes ele aplicou nos Estados Unidos, onde alugava salas comerciais por apenas um dia, para a realização de negócios. Segundo a polícia, ele atraía os empresários para esses condomínios de instituições financeiras, alugava sala com secretária, falsificava papéis timbrados de organismos internacionais, fazia os contratos e deixava a vítima com a impressão de que havia feito um grande negócio. Cobrava 10% de comissão - a título de "seguro" - e depois sumia. Ele foi preso, em julho de 2005, acusado de liderar uma quadrilha de estelionatários, e responde a processo na 1ª Vara Criminal de Brasília por estelionato e falsidade ideológica
A última das farsas de Orlando Rodrigues da Cunha, segundo a Polícia Civil conseguiu apurar, foi praticada por "pura compulsão para aplicar golpes": ele recebera convite comum para o casamento da herdeira milionária Athina Onassis, em São Paulo, com o cavaleiro Doda Miranda, ambos ligados ao hipismo como ele, mas, para impressionar a sociedade brasiliense, Orlando falsificou convite de padrinho e assim se fez passar. E ainda "plantou" notas em colunas sociais.
O diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF, delegado Miguel Lucena, confirmou que a investigção está em curso e que deverá ser concluída em no máximo trinta dias, mas disse que não pode ser pronunciar para não prejudicar o trabalho policial.
Impressionado com os relatos sobre altas somas em dinheiro arrecadadas pelo ex-sogro de Bruno, Orlando Rodrigues da Cunha passou a exigir R$ 20 milhões para não denunciar Coelho e os outros supostos destinatários dos recursos, o senador Calheiros e o deputado Bezerra.
A Polícia Civil do DF apurou que Orlando já aplicou golpes em vários estados brasileiros e até no exterior. Tem como alvos principais empresários em busca de financiamento externo. Muitos dos golpes ele aplicou nos Estados Unidos, onde alugava salas comerciais por apenas um dia, para a realização de negócios. Segundo a polícia, ele atraía os empresários para esses condomínios de instituições financeiras, alugava sala com secretária, falsificava papéis timbrados de organismos internacionais, fazia os contratos e deixava a vítima com a impressão de que havia feito um grande negócio. Cobrava 10% de comissão - a título de "seguro" - e depois sumia. Ele foi preso, em julho de 2005, acusado de liderar uma quadrilha de estelionatários, e responde a processo na 1ª Vara Criminal de Brasília por estelionato e falsidade ideológica
A última das farsas de Orlando Rodrigues da Cunha, segundo a Polícia Civil conseguiu apurar, foi praticada por "pura compulsão para aplicar golpes": ele recebera convite comum para o casamento da herdeira milionária Athina Onassis, em São Paulo, com o cavaleiro Doda Miranda, ambos ligados ao hipismo como ele, mas, para impressionar a sociedade brasiliense, Orlando falsificou convite de padrinho e assim se fez passar. E ainda "plantou" notas em colunas sociais.
O diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF, delegado Miguel Lucena, confirmou que a investigção está em curso e que deverá ser concluída em no máximo trinta dias, mas disse que não pode ser pronunciar para não prejudicar o trabalho policial.
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