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Politica Brasil
Terça - 04 de Setembro de 2007 às 15:49

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Ao mesmo tempo em que reforçou a pré-candidatura de Sérgio Ricardo à Prefeitura de Cuiabá, o governador Blairo Maggi defendeu a necessidade do PR contar com o que ele próprio convencionou chamar de regras 2 e 3, espécie de candidatos reservas. A observação do dirigente republicano foi feita nesta segunda à noite, durante reunião da executiva regional do PR, em Cuiabá, com a presença de 15 pessoas. Maggi chegou a pedir que seus aliados procurassem o empresário Mauro Mendes para filiá-lo no PR. Seria um dos "reservas" para a corrida à sucessão do prefeito Wilson Santos (PSDB).

Os vereadores cuiabanos Chico 2000 e Francisco Vuolo usaram da palavra. Disseram, perante o governador, que estão apreensivos sobre a candidatura a prefeito, carro-chefe dos concorrentes à cadeira de vereador. Entendem que Sérgio Ricardo, presidente da Assembléia Legislativa e dirigente da comissão provisória do PR da Capital, não está se posicionando com consistência. Defenderam que o pré-candidato passesse a trabalhar ações mais no macro, no sentido de conquistar outras camadas sociais, e não continuar apostando no velho estilo populista de, por exemplo, explorar a miséria da classe baixa, onde se concentra um eleitorado mais fragilizado. Sérgio não estava presente na reunião.

Em seguida, Blairo Maggi observou que Sérgio, de fato, precisa buscar novas estratégias para viabilizar a candidatura ao Palácio Alencastro, enfatizou que os aliados devem ajudá-lo nessa luta e, por fim, abriu brecha para projetos alternativas. "Vocês devem levar a ficha de filiação (ao PR) para o Mauro Mendes. E, se precisar, pode me ligar de lá. Temos que ter o regra 2 e o regra 3", enfatizou o governador, com o olhar em direção a seu chefe de Gabinete, Moisés Sachetti, ao ex-secretário Luiz Pagot, ao empresário Mauro Carvalho e secretário do PR, Zeno Gonçalves, e ao articulista Adjaime Ramos de Souza.

Os aliados interpretaram o sinal de Maggi como de alguém que, na prática, não absolveu ainda a candidatura de Sérgio e que, no fritar dos ovos, pode vir a apoiar um outro candidato, entre eles Mauro Mendes, presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemt). Em 2004, Sérgio enfrentou embates internos no PPS e disputou a prefeitura. À época, Maggi que também estava filiado à agremiação socialista, deu apoio discreto ao deputado, que ficou em terceiro lugar. Agora, a cena se repete, só que em outro partido: o PR.





Fonte: RD News

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