Repórter News - reporternews.com.br
Países em desenvolvimento precisam negociar juntos com potências, diz ONU
México, 3 set (EFE).- Os países pobres deveriam se unir em um bloco para negociar com as grandes potências, afirmou hoje o economista da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), Alfredo Calcagno.
Segundo o economista, apesar da tendência geral de globalização, a integração regional pode ser benéfica para o desenvolvimento a longo prazo, além de ajudar a fomentar as capacidades econômicas e permitir que as nações pobres consigam competir no cenário mundial.
Calcagno citou como exemplo a União Européia, que "concordou em não ter mais guerras e se unir para competir economicamente com os Estados Unidos".
Na opinião do analista, para conseguir estes objetivos os países em vias de desenvolvimento não podem se basear apenas na liberalização do comércio, mas também em tomar medidas coordenadas e conjuntas para a adoção de políticas que aumentem o potencial de crescimento e de mudança estrutural destes países.
Entre essas medidas, Calcagno citou as macroeconômicas, financeiras, industriais e de infra-estrutura. Ele aconselha os países a melhorar os serviços de transporte, a proporcionar informação comercial e a unir esforços em setores como energia, fornecimento de água e pesquisa.
Calcagno declarou que a proximidade geográfica ainda oferece vantagens consideráveis e que a cooperação regional entre esses países pode servir de apoio aos planos nacionais de desenvolvimento, além de preencher algumas lacunas da economia mundial.
Caso os países se unam, talvez seja mais fácil enfrentar a concorrência estrangeira dentro da própria região, além da probabilidade maior de encontrar "regras de jogo equitativas", afirmou o analista.
"Os acordos norte-sul reduzem as opções que os países em desenvolvimento têm para promover políticas" nesse sentido, disse.
Calcagno assegurou que embora a curto prazo não sejam percebidos, a longo prazo os acordos na América do Sul podem ser muito benéficos. Ele citou como exemplo uma possível união entre Mercosul e a Comunidade Andina.
Durante os últimos 20 anos o comércio intrarregional em todas as zonas de desenvolvimento mundial aumentou com maior rapidez que o extrarregional. A maior expansão foi registrada na Ásia Oriental.
Na América do Sul, aumentou de maneira significativa desde finais dos anos 80 e estima-se que seja quase 30% do total. Já na África, onde também aumentou, representa menos de 10% de todo o comércio do continente.
Segundo o economista, apesar da tendência geral de globalização, a integração regional pode ser benéfica para o desenvolvimento a longo prazo, além de ajudar a fomentar as capacidades econômicas e permitir que as nações pobres consigam competir no cenário mundial.
Calcagno citou como exemplo a União Européia, que "concordou em não ter mais guerras e se unir para competir economicamente com os Estados Unidos".
Na opinião do analista, para conseguir estes objetivos os países em vias de desenvolvimento não podem se basear apenas na liberalização do comércio, mas também em tomar medidas coordenadas e conjuntas para a adoção de políticas que aumentem o potencial de crescimento e de mudança estrutural destes países.
Entre essas medidas, Calcagno citou as macroeconômicas, financeiras, industriais e de infra-estrutura. Ele aconselha os países a melhorar os serviços de transporte, a proporcionar informação comercial e a unir esforços em setores como energia, fornecimento de água e pesquisa.
Calcagno declarou que a proximidade geográfica ainda oferece vantagens consideráveis e que a cooperação regional entre esses países pode servir de apoio aos planos nacionais de desenvolvimento, além de preencher algumas lacunas da economia mundial.
Caso os países se unam, talvez seja mais fácil enfrentar a concorrência estrangeira dentro da própria região, além da probabilidade maior de encontrar "regras de jogo equitativas", afirmou o analista.
"Os acordos norte-sul reduzem as opções que os países em desenvolvimento têm para promover políticas" nesse sentido, disse.
Calcagno assegurou que embora a curto prazo não sejam percebidos, a longo prazo os acordos na América do Sul podem ser muito benéficos. Ele citou como exemplo uma possível união entre Mercosul e a Comunidade Andina.
Durante os últimos 20 anos o comércio intrarregional em todas as zonas de desenvolvimento mundial aumentou com maior rapidez que o extrarregional. A maior expansão foi registrada na Ásia Oriental.
Na América do Sul, aumentou de maneira significativa desde finais dos anos 80 e estima-se que seja quase 30% do total. Já na África, onde também aumentou, representa menos de 10% de todo o comércio do continente.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/208606/visualizar/
Comentários