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PT quer candidato próprio para as eleições de 2010
A construção de uma candidatura própria para as eleições presidenciais de 2010 está em debate no PT e faz parte dos temas tratados no 3o Congresso Nacional da legenda, que teve início na noite de sexta-feira em São Paulo. O tratamento antecipado do tema contraria o desejo do Planalto, que considera precoce a discussão.
Manifestada pelas correntes que integram o partido, a candidatura para as próximas eleições presidenciais traz um ingrediente novo: a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. Seu nome foi consenso no partido desde 1989, com vitória em dois pleitos.
"O partido, com a dimensão que tem, não pode abdicar do direito de tentar construir uma candidatura própria", afirmou a jornalistas Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados.
Ele admite que o assunto ainda é delicado dentro do partido do governo. "Este é o fio da navalha que este congresso tem que trabalhar", analisou Chinaglia.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, também defende uma candidatura do PT. "A minha opinião é que o PT pode e deve ter candidato próprio em 2010", disse.
A busca de unidade entre os partidos da coalizão, num total de onze atualmente, também vem sendo defendida.
"É lógico, é evidente (que o PT terá candidatura), o que não significa que o candidato tenha que ser do PT. O ideal é que haja uma candidatura da coalizão, caso contrário vamos nos unir no segundo turno, mas acredito que podemos dar continuidade aos oito anos de Lula", disse o ex-ministro José Dirceu, na condição de delegado do partido no congresso. Dirceu afirmou que uma candidatura da coalizão é também o desejo do presidente Lula.
Desde de terça-feira, Dirceu responde a processo pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa por suposta participação no esquema do mensalão. o que não impediu que fosse aplaudido pelos militantes presentes no encontro.
Na mesma direção de Dirceu, Chinaglia disse que a antecipação do debate sobre 2010 pelo PT não deve constranger os partidos da base aliada "Os partidos da coalizão também têm seus direitos, outras candidaturas podem surgir", previu o presidente da Câmara.
Mesmo integrantes de correntes de esquerda, como o secretário da sigla Valter Pomar, acreditam na candidatura do partido. Voz isolada, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, que vez por outra é citada como possível candidata para 2010, disse que o tema não seria discutido no congresso, estaria "fora da pauta".
O congresso, que tem poderes para alterar o estatuto do partido, recebe neste sábado a presença do presidente Lula. Ainda não está claro se o tema da candidatura estará no documento final do encontro.
Manifestada pelas correntes que integram o partido, a candidatura para as próximas eleições presidenciais traz um ingrediente novo: a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na disputa. Seu nome foi consenso no partido desde 1989, com vitória em dois pleitos.
"O partido, com a dimensão que tem, não pode abdicar do direito de tentar construir uma candidatura própria", afirmou a jornalistas Arlindo Chinaglia (PT-SP), presidente da Câmara dos Deputados.
Ele admite que o assunto ainda é delicado dentro do partido do governo. "Este é o fio da navalha que este congresso tem que trabalhar", analisou Chinaglia.
O ministro da Justiça, Tarso Genro, também defende uma candidatura do PT. "A minha opinião é que o PT pode e deve ter candidato próprio em 2010", disse.
A busca de unidade entre os partidos da coalizão, num total de onze atualmente, também vem sendo defendida.
"É lógico, é evidente (que o PT terá candidatura), o que não significa que o candidato tenha que ser do PT. O ideal é que haja uma candidatura da coalizão, caso contrário vamos nos unir no segundo turno, mas acredito que podemos dar continuidade aos oito anos de Lula", disse o ex-ministro José Dirceu, na condição de delegado do partido no congresso. Dirceu afirmou que uma candidatura da coalizão é também o desejo do presidente Lula.
Desde de terça-feira, Dirceu responde a processo pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa por suposta participação no esquema do mensalão. o que não impediu que fosse aplaudido pelos militantes presentes no encontro.
Na mesma direção de Dirceu, Chinaglia disse que a antecipação do debate sobre 2010 pelo PT não deve constranger os partidos da base aliada "Os partidos da coalizão também têm seus direitos, outras candidaturas podem surgir", previu o presidente da Câmara.
Mesmo integrantes de correntes de esquerda, como o secretário da sigla Valter Pomar, acreditam na candidatura do partido. Voz isolada, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, que vez por outra é citada como possível candidata para 2010, disse que o tema não seria discutido no congresso, estaria "fora da pauta".
O congresso, que tem poderes para alterar o estatuto do partido, recebe neste sábado a presença do presidente Lula. Ainda não está claro se o tema da candidatura estará no documento final do encontro.
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24 Horas news
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