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Politica Brasil
Sexta - 31 de Agosto de 2007 às 08:08
Por: Thaís Raeli

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Dos 24 deputados estaduais, 13 foram citados em denúncias apresentadas à Comissão Parlamentar de Inquérito, CPI da Sema. A maioria das suspeitas levantadas contra os parlamentares foi apresentada anonimamente. A informação foi assegurada pelo deputado José Riva (PP), presidente da Comissão. Ele sustenta que muitas das acusações são infundadas e citam parlamentares que sequer tem algum tipo de conhecimento do setor madeireiro.

Riva, inclusive, se defende de uma ligação do seu nome com a família Zóia, supostamente no rol de denunciados, de quem o parlamentar jura que se trata de adversário político. Uma das sugestões, apresentadas por Riva, para a melhor apurar as denúncias é a quebra do sigilo telefônico de todos aqueles que estiverem sob suspeita.

Neste caso, o técnico Fábio Galindo, procurador do empresário Walmor Brolin, do município de Feliz Natal, e o próprio agricultor já se disponibilizaram para terem suas contas vasculhadas pela CPI.

Para o deputado, existe interesse escuso para utilizar o processo de investigações como ‘manobras politiqueiras’. Por isso, os membros da CPI se certificam sempre da veracidade dos documentos para não cometerem injustiças e desviarem o foco principal, que é diagnosticar os problemas da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema).

Os nomes de dois dos 13 parlamentares estão oficialmente sob suspeita. No dia 10 de agosto, o deputado Dilceu Dal’Bosco confirmou que havia uma denúncia contra Juarez Costa (PMDB) e Mauro Savi (PR). Savi é membro titular da CPI e Costa então suplente. Após ter o nome sob acusação, o peemedebista resolveu renunciar ao cargo, que também deixou a vice-liderança do governador Blairo Maggi, na Assembléia Legislativa.

Contudo, Riva defende Juarez e acredita que mais uma vez se trata de calúnia. O presidente da CPI se prende ao fato de que João Batista da Silva, dono de uma área em Feliz Natal, que denunciou o parlamentar do PMDB, não compareceu para as devidas explanações na última terça-feira (28). A atitude foi classificada por Riva como suspeita e ainda lembrou que a criação de empecilhos é uma conduta previsível, já que Batista nunca mostrou boa vontade em colaborar com as investigações e nem está em posse de provas concretas e documentadas.

A justificativa de que não poderia vir à Cuiabá por não ter condições financeiras e a cobrança da presença da comissão nas cidades do interior não convenceu o parlamentar. A CPI prevê a realização de sessões nos respectivos municípios envolvidos, o que não impede o andamento das apurações em Cuiabá. “João batista será ouvido por bem ou por mal. Temos que avaliar quais são suas reais intenções”, disse o progressista.





Fonte: Diário de Cuiabá

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