Repórter News - reporternews.com.br
Rei Artur e Mago Merlin eram escoceses, revela historiador
LONDRES - O lendário Rei Artur e seu mago Merlin eram escoceses, revelou um livro histórico publicado nesta semana na Grã-Bretanha. De acordo com o historiador Adam Ardey, Merlin viveu no século 6 na Rua Ardery Street do povoado de Partick, nas aforas de Glasgow, na Escócia.
Em seu livro Finding Merlin - The Truth Behind the Legend (Procurando Merlin - A Verdade Atrás da Lenda, sem tradução para o português), Ardey revelou após seis anos de pesquisas que o lendário mago nasceu em 540 no povoado escocês de Hamilton, no condado de Lanarkshire, porém mais tarde se mudou para uma zona rural em Partick.
Para o especialista, os historiadores cristãos esconderam o segredo das raízes escocesas de Merlin devido às constantes batalhas entre a Escócia e a Inglaterra durante o período medieval. Além disso, ele concluiu que o Rei Artur não era inglês, mas sim um Lorde escocês.
O mito do Rei Artur passou à iconografia popular como sinônimo de inteligência, honra e lealdade, sua espada (Escalibur) foi símbolo do poder legítimo, tanto que sua capital, Camelot, foi um lugar idílico de igualdade, justiça e paz. "As pessoas começam a rir ao mencionar Rei Artur ou Merlin. Nenhum acadêmico respeitado de Cambridge vai estudar suas vidas, mas eu não sou um historiador profissional, assim, não tenho essa reputação. O que pretendi fazer foi dar sentido à história", acrescentou o escritor.
De acordo com o livro, Merlin foi filho de um chefe de clã escocês chamado Morken, que por sua vez era acadêmico e político, e que estava casado com Gwendolin. Ardrey disse que Merlin foi assassinado em 618 enquanto ia para Dunipace, em Stirlingshire, e foi enterrado em Drumelzier, na região conhecida como Borders.
O Rei Artur teria sido um lorde escocês que nasceu em 559, segundo dados encontrados pelo historiador na Biblioteca Nacional da Escócia. "Ele é retratado nos filmes como um rei inglês, mas isso está muito distante da realidade. Artur se tornou famoso por lutar contra os ingleses. Quando encontrei a evidência não pude acreditar", acrescentou Ardrey.
Os historiadores britânicos consideravam que Merlin havia sido uma criação literária de Geoffrey de Monmouth, cujo livro História dos Reis de Bretanha no século 12 combinou tradições celtas e de Gales com a história de dois profetas chamados Myrddin e Ambrosius.
Logo que historiadores ingleses e franceses escreveram sobre a fábula do Rei Artur no século 13, Thomas Malory publicou Morte d'Arthur em 1485, no qual descrevia Merlin como o principal conselheiro do rei. No século 19, o escritor inglês Tennyson o converteu no arquiteto de Camelot em Os Idílios do Rei e mais tarde o norte-americano Mark Twain o mencionou em Um Yankee de Conecticut na Corte do Rei Artur.
Mas agora, a nova investigação de Ardrey sustenta que o monarca teria sido escocês, e que levava saias. "Não digo que tenham que acreditar em minha teoria. Tudo o que fiz foi encontrar evidências da melhor maneira possível", explicou o historiador.
Em seu livro Finding Merlin - The Truth Behind the Legend (Procurando Merlin - A Verdade Atrás da Lenda, sem tradução para o português), Ardey revelou após seis anos de pesquisas que o lendário mago nasceu em 540 no povoado escocês de Hamilton, no condado de Lanarkshire, porém mais tarde se mudou para uma zona rural em Partick.
Para o especialista, os historiadores cristãos esconderam o segredo das raízes escocesas de Merlin devido às constantes batalhas entre a Escócia e a Inglaterra durante o período medieval. Além disso, ele concluiu que o Rei Artur não era inglês, mas sim um Lorde escocês.
O mito do Rei Artur passou à iconografia popular como sinônimo de inteligência, honra e lealdade, sua espada (Escalibur) foi símbolo do poder legítimo, tanto que sua capital, Camelot, foi um lugar idílico de igualdade, justiça e paz. "As pessoas começam a rir ao mencionar Rei Artur ou Merlin. Nenhum acadêmico respeitado de Cambridge vai estudar suas vidas, mas eu não sou um historiador profissional, assim, não tenho essa reputação. O que pretendi fazer foi dar sentido à história", acrescentou o escritor.
De acordo com o livro, Merlin foi filho de um chefe de clã escocês chamado Morken, que por sua vez era acadêmico e político, e que estava casado com Gwendolin. Ardrey disse que Merlin foi assassinado em 618 enquanto ia para Dunipace, em Stirlingshire, e foi enterrado em Drumelzier, na região conhecida como Borders.
O Rei Artur teria sido um lorde escocês que nasceu em 559, segundo dados encontrados pelo historiador na Biblioteca Nacional da Escócia. "Ele é retratado nos filmes como um rei inglês, mas isso está muito distante da realidade. Artur se tornou famoso por lutar contra os ingleses. Quando encontrei a evidência não pude acreditar", acrescentou Ardrey.
Os historiadores britânicos consideravam que Merlin havia sido uma criação literária de Geoffrey de Monmouth, cujo livro História dos Reis de Bretanha no século 12 combinou tradições celtas e de Gales com a história de dois profetas chamados Myrddin e Ambrosius.
Logo que historiadores ingleses e franceses escreveram sobre a fábula do Rei Artur no século 13, Thomas Malory publicou Morte d'Arthur em 1485, no qual descrevia Merlin como o principal conselheiro do rei. No século 19, o escritor inglês Tennyson o converteu no arquiteto de Camelot em Os Idílios do Rei e mais tarde o norte-americano Mark Twain o mencionou em Um Yankee de Conecticut na Corte do Rei Artur.
Mas agora, a nova investigação de Ardrey sustenta que o monarca teria sido escocês, e que levava saias. "Não digo que tenham que acreditar em minha teoria. Tudo o que fiz foi encontrar evidências da melhor maneira possível", explicou o historiador.
Fonte:
Ansa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/209367/visualizar/
Comentários