Vereador acredita que seqüestro foi motivado por 'questões políticas'
A polícia prossegue as investigações sobre o seqüestro do vereador José Luiz de Paulo, presidente da Câmara de Colniza, na última quinta-feira. Ontem, ele prestou depoimento, em Cuiabá, na Gerência de Operações Especiais (GOE), ainda muito abalado e com ferimentos no rosto e nas mãos, praticados pelos bandidos.
De acordo com a Secretaria do Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o vereador disse não ter suspeitas, mas que acredita que “o crime foi motivado por questões políticas”. Teria confirmado que foi rendido quando saía da casa do cunhado, na quinta-feira à noite, para ir à sessão na câmara, quando seria votado um novo pedido de afastamento do prefeito Sergio Bastos dos Santos (PMDB).
Foi abordado por dois homens, encapuzados e armados. Eles tomaram a direção da caminhonete do Legislativo, abandonando-a a cerca de 15 km da cidade. Seguiram a pé até encontrar o terceiro bandido. Em outro veículo, seguiram até uma mata, onde agrediram e deixaram o presidente, amarrado. Ele conseguiu soltar-se horas depois e pedir ajuda em uma fazenda, na sexta-feira à tarde. Antes de ser ouvido, recebeu atendimento médico em um hospital de Aripuanã.
De acordo com o delegado Dinelson Pires Junior, o vereador está sob segurança, mas não sob custódia da policia. Então cabe a ele decidir se fica em Cuiabá ou retorna para Colniza.
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