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Politica Brasil
Sábado - 25 de Agosto de 2007 às 22:11

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O Banco Rural, por meio de nota da sua assessoria de imprensa, reafirmou ontem a sua crença na "inocência de seus diretores", entre eles a presidente da instituição e principal herdeira do grupo, Kátia Rabello, que também preside o conselho de administração do banco.

Além dela, estão denunciados no STF (Supremo Tribunal Federal) mais duas pessoas da diretoria: o vice-presidente José Roberto Salgado e o diretor de controle de processos internos, Vinícius Samarane. Dos denunciados, apenas Ayanna Tenório já deixou a diretoria da instituição.

Desde a crise do mensalão, a presidente Kátia Rabello vinha tentando retomar a sua rotina fora do banco, como dançar balé. Desde o começo deste ano ela voltou a dedicar um pouco à dança.

"O Banco Rural acredita na inocência de seus diretores e manterá a mesma transparência e o espírito de colaboração que pautaram suas decisões desde o início da chamada crise do mensalão. Assim como fez até agora, a instituição sustentará sua defesa com argumentos reais e agirá com total serenidade até comprovar inculpabilidade", diz a nota do banco.

No auge da crise do mensalão, o Rural enfrentou ainda outras denúncias, como ser suspeito de remessas ilegais de dinheiro para o exterior, acusações sempre negadas pelo banco. Além disso, o banco foi denunciado pela Procuradoria Geral da República por "gestão temerária", devido aos empréstimos ao PT. O processo também tramita no STF.

Por conta desses empréstimos, o Rural teve que passar por um profundo ajuste, já que o mensalão "afetou a imagem" da instituição, segundo o próprio banco admitiu no ano passado em balanço. O número de funcionários em todo o país caiu de 2.227 para 890; o de agências, de 122 para 40.





Fonte: Agência folha

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