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Politica Brasil
Sábado - 25 de Agosto de 2007 às 11:22

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A apuração de supostas fraudes em licitações e contratos nos Correios está em descompasso com a investigação do caso do mensalão, que veio à tona com o vídeo gravado em 2005 no qual Maurício Marinho, então diretor de Contratação e Administração de Material da estatal, aparece recebendo R$ 3 mil.

Dois anos depois do escândalo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou nesta semana a analisar a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República contra 40 pessoas suspeitas de participação no suposto esquema de pagamento feito pelo PT a parlamentares em troca de apoio no Congresso.

A investigação sobre fraudes nos Correios, no entanto, ainda não apontou culpados. A Polícia Federal continua investigando o caso e não informou quando o inquérito será concluído.

Em entrevista ao "Jornal Nacional" no dia 16 de maio de 2005, pouco depois da divulgação do vídeo, o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, garantiu que o caso seria esclarecido.

“Conversei com o presidente Lula sobre isso. Determinei à Polícia Federal que fizesse uma investigação forte, ampla e profunda nos Correios. É uma investigação em que se vai demonstrar que este governo tem uma posição de intransigência em relação à impunidade”, disse.

Para investigar supostas irregularidades nos Correios, existem no Ministério Público Federal (MPF) cerca de 30 procedimentos administrativos abertos desde 2002, ou seja, antes mesmo até da denúncia envolvendo Maurício Marinho.

Há também no MPF três ações civis de improbidade administrativa e uma ação civil pública, segundo informações da assessoria do órgão. O objetivo dessas ações é questionar licitações e pedir o ressarcimento de dinheiro que teria sido desviado em contratos superfaturados. Não há nenhuma denúncia criminal.





Fonte: G1

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