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Politica Brasil
Sábado - 25 de Agosto de 2007 às 10:11

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A reforma do Palácio Paiaguás, sede do governo do Estado, está orçada em R$ 1,9 milhão, recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento Social e Estrutural de Mato Grosso (Fundesmat). As obras incluem a ampliação do auditório e do Salão Nobre localizados no térreo, a revitalização da fachada e a troca dos telhados, além da parte hidráulica, elétrica e a climatização dos espaços. O prazo estimado para a conclusão da reforma é de cinco meses, mas pode ser prorrogado por mais seis.

“Iniciar uma reforma é meio complicado. Depois que se começa a mexer no revestimento externo, aparecem outras coisas. Problemas que ninguém tinha conhecimento ficam visíveis e é preciso a adição de novas modificações no projeto", explica o mestre de obras responsável pela reforma, Euvaldo Toletino de Souza.

O secretário adjunto da Casa Civil, Antônio Kato, prevê a entrega da reforma para março de 2008 em função da inclusão de outros reparos. "As instalações elétricas passam por uma completa manutenção devido a quedas de fase e sobreaquecimento na rede. Mudanças emergenciais também alteram todo o funcionamento do sistema de ar no prédio", observou Antônio Kato.

A ampliação do Salão Nobre (aproximadamente 200 metros quadrados no térreo do Palácio) visa acomodar 120 pessoas sentadas. Além da reforma dos banheiros, um depósito também será construído no local.

Segundo a assessoria de imprensa do governo, um estudo da alimentação elétrica dos setores constatou que a fiação do prédio está em situação crítica. Conforme o engenheiro eletricista responsável pelo serviço, José Amaral, o problema é decorrente do tempo e da falta de um serviço adequado.

"Observamos uma fiação bastante antiga, possivelmente do período da construção do prédio, de uns 20 anos pelo menos, e alguns serviços de substituição emergencial decorridos desses anos realizados indevidamente, sem seguir aos padrões para instalações elétricas da Associação Brasileira de Normas Técnicas [ABNT]", avaliou.

O engenheiro eletricista encontrou ainda cabos elétricos enterrados arriscando a vida das pessoas, detectou cabos torrados e a ocorrências de desligamento involuntário da carga. "A verificação foi documentada inclusive com registro fotográfico", informou o profissional.

Mão-de-obra - A reforma criou cerca de 20 empregos diretos e pelo menos 80 indiretos, para profissionais engenheiros, mestre de obras, pedreiros e outros. Segundo o mestre de obras Euvaldo Tolentino de Souza, novas oportunidades devem surgir a partir do avanço das obras.





Fonte: Olhar Direto

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