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Politica Brasil
Sexta - 24 de Agosto de 2007 às 22:23

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O presidente nacional do PMDB, deputado federal Michel Temer defendeu hoje um julgamento justo para o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), nos processos em que vem sendo investigado pelo Conselho de Ética.Temer esteve hoje em Sinop, no encontro do diretório regional peemedebista. "O partido até discutiu este assunto e o que temos dito é que queremos um julgamento justo para o senador Renan Calheiros, ou seja, que não haja um de natureza política, mas baseado nas provas e contraprovas. Esperamos que o Renan consiga, como tem feito muitas vezes, provar todas as negativas em relação a ele. O julgamento sendo justo, o partido está tranqüilo", declarou.

Questionado se o partido entende que Renan deve se afastar provisoriamente do cargo enquanto estiver respondendo aos processos, Michel Temer salientou que a decisão cabe ao próprio senador. "Tem que ser dele, que é o presidente do Senado. Se eu fosse expressar minha opinião eu diria que nos primeiros 15 dias daquele acontecimento seria o caso de ter se afastado para responder fora do cargo. Mas, neste momento, ele (Renan) até me explica, que é muito difícil o afastamento, pois seria a significação de uma derrota absoluta. Então, prefere ir até o fim", declarou Temer, ao Só Notícias.

O cenário político em Brasília anda agitado, depois da série de denúncias feitas contra senador peemedebista. No primeiro escândalo, o PSOL entrou com uma representação para que o Conselho de Ética do Senado investigue a suposta utilização de recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão alimentícia e aluguel à jornalista Mônica Veloso. O dinheiro teria sido repassado via lobista.

A mesa diretora do Senado já encaminhou nova representação do PSOL que acusa o senador de ter beneficiado uma cervejaria junto ao INSS depois que a empresa comprou uma fábrica de seu irmão, deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), por preço superfaturado.

Há poucos dias uma reportagem veiculada pela revista VEJA sobre o presidente Renan Calheiros, que teria usado laranjas para adquirir parte de uma empresa de comunicação em Alagoas, com recursos não declarados, repercutiu.

Segundo a reportagem, o senador teria usado laranjas e pago R$1,3 milhão em espécie e parte em dólares para virar sócio de duas emissoras de rádio, que valem aproximadamente R$2,5 milhões. o DEM e o PSDB pedem a apuração.

Mesmo com estes fatos, ainda segundo Temer, as denúncias não ferem a imagem do partido. "Não mancham a imagem do partido porque o cargo de presidente do Congresso é tão forte que ele pode contaminar o cargo mas não o partido", concluiu.





Fonte: Só Notícias

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