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Politica Brasil
Sexta - 24 de Agosto de 2007 às 18:28

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O vereador Marcus Fabrício (PP) afirmou nesta sexta-feira (24), durante a sessão solene em homenagem aos 87 militares mato-grossenses que compuseram a força de Paz da ONU no Haiti, que fará uma indicação à Prefeitura de Cuiabá para que se coloque o nome de todos os soldados em uma placa na Praça João Tarcísio Bueno. Hoje, o lugar já abriga os nomes dos “Boinas Azuis”, soldados que participaram da 2ª Guerra Mundial.

“É uma justa homenagem a esses militares que arriscaram suas vidas em solo estrangeiro em nome da paz. Essa moção de aplausos é o mínimo de reconhecimento da população cuiabana ao trabalho realizado”, enfatizou Fabrício, que entregou pessoalmente cada moção.

O Coronel Serratine, que comandou o grupo no Haiti, ressaltou a coragem dos militares, destacando que, além da missão de instaurar a Paz, os soldados ainda contribuíram na questão social do país. “Muitos deixavam a farda nas horas de folga para contribuir na melhoria da qualidade de vida da população local”, afirmou.

O cabo Geberson Gustavo Santana foi citado pelo coronel por ter desenvolvido, desde o primeiro dia da missão, esse trabalho humanitário. “Cortei cabelo, ensinei a escovar os dentes, apliquei vacina, apitei jogos de futebol, entre outras atividades. Senti-me seguro em fazer isso, inclusive sem coletes à prova de balas, pois confiava no trabalho de toda a equipe”, enfatizou o cabo.

Serratine lembrou que o grupamento está pronto para atender a qualquer chamado. “Foram cerca de seis meses de treinamento e no Haiti ficou comprovada a eficiência desse grupo. Tanto na execução de táticas militares, como na ajuda ao próximo”, ressaltou.

Para o coronel, a homenagem na praça deve ser também estendida aos boinas azuis que estiveram em Suez, na década de 60. “Acredito que poderemos homenagear a todos os militares que defenderam bravamente a sua pátria e ajudaram, em todas as missões já realizadas, a instaurar e manter a paz”, afirmou o vereador.

O grupo mato-grossense permaneceu em áreas de conflito no Haiti durante seis meses, sendo que grande parte desse período com base na cidade de Porto Príncipe, capital haitiana.




Fonte: Oficina do texto

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