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Politica Brasil
Sexta - 24 de Agosto de 2007 às 07:02
Por: Edilson Almeida

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No dia em que seria votado um novo processo de cassação contra o ex-prefeito Sergio Bastos dos Santos já afastado judicialmente, o presidente da Câmara Municipal de Colniza, José Luiz de Paulo, não apareceu para votação. Os vereadores e populares presentes na sessão acharam muito estranho o não comparecimento dele. O que foi mais estranho ainda foi uma mensagem recebida pelo vereador João Batista Pereira antes do início da sessão que continha os seguintes dizeres: “Seu presidente já era, seu tobó”. Há suspeita de seqüestro e na cidade – que figura entre as mais corruptas do Brasil – fala-se até em assassinato do vereador.

Após o recebimento da mensagem saíram em companhia da Polícia Militar os vereadores João Batista Pereira, Polaco e Élpido onde nas proximidades da linha “G8 Manejo” aproximadamente a 15 quilômetros da cidade, encontraram abandonada a camionete da Câmara Municipal com a bandeja arrancada com roda e tudo e com a chave na ignição e com as portas abertas.

Pelos indícios deixados tudo leva a crer que houve seqüestro, pois por volta das 19:30 o presidente jantou na casa de seu cunhado, uma chácara que fica a seis quilômetros da cidade, se vestiu para já retornar a sessão, mas não apareceu. Até agora não se sabe o que houve realmente com o presidente da Câmara, se foi seqüestrado, se foi assassinado, ou até se foi apenas uma armação para boicotar a nova votação contra o ex-prefeito.

Sérgio Bastos (PMDB) foi afastado do cargo sob a denúncia de ter desviado cerca de R$ 10 milhões de verbas federais e estaduais. O afastamento foi determinado pela Câmara Municipal e o processo judicial está em grau de recurso. Em ação civil pública movida pelo Ministério Público Estadual de enriquecimento ilícito, prejuízo ao erário e violação aos princípios da administração pública. Nesse processo, que gerou seu afastamento, há suspeitas de desfalque na ordem de R$ 131 mil no pagamento de prestações de serviços de serragem de madeira.A Polícia ainda investiga outros atos de improbidade administrativa que teriam sido praticados pelo prefeito afastado.

Ao decidir pelo afastamento do prefeito, a Justiça determinou ainda a indisponibilidade dos bens de Sérgio; da ex-secretária municipal de Educação, Romilda Araújo da Silva; e do ex-secretário municipal de Finanças, Wilson Rodrigues de Araújo.





Fonte: 24 Horas News

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