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<b>Termina depoimento de Renan a relatores </b>
Terminou por volta de 19h45 o depoimento do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), à comissão de três relatores do processo que investiga as denúncias de que ele recebeu ajuda de um lobista para pagar despesas pessoais.
O depoimento ocorreu a portas fechadas no gabinete do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Renan chegou ao gabinete cercado por seguranças e disse apenas que estava "muito tranquilo" para depor.
O senador respondeu aos relatores sobre as lacunas apontadas pela perícia da Polícia Federal nos documentos entregues por ele para comprovar rendimentos agropecuários suficientes para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.
Antes do depoimento, os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), da comissão de relatores, disseram que questionariam o senador sobre o empréstimo que ele diz ter feito com uma locadora de veiculos, mas que, segundo PF, não foi declarado no seu Imposto de Renda.
Eles prometeram também indagar Renan sobre falhas apontas pela perícia da PF na sua evolução patrimonial e outros problemas, como os referentes à venda de boi, ao rebanho e à sua movimentação bancária.
"Só um lelé da Cuca para dizer que a perícia foi boa para ele. O laudo piora sua situação", disse Marisa.
O outro relator, Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan, tem dito que o a perícia é favorável ao presidente do Senado. O relatório final sobre processo está previsto para ser entregue no próximo dia 30.
Na quarta (22), Renan comemorou o resultado da perícia em plenário, dizendo que o laudo sustenta sua defesa. "Quero informar ao plenário que o laudo sustenta minhas afirmações desde o inicio desse doloroso processo. Ou seja, todos os documentos contábeis são autênticos, eu possuí recursos para as despesas, o gado comercializado nas minhas fazendas foi e é vendido a preço de mercado e o dinheiro produzido por todas as vendas foi depositado na minha conta bancária", disse Renan, num rápido discurso que durou cerca de um minuto.
O empréstimo
A perícia realizada pela Polícia Federal em documentos apresentados por Renan apontou irregularidades em empréstimos que o senador diz ter feito em 2004 e 2005 com a Costa Dourada Veículos LTDA, que, de acordo com a polícia, pertence a Tito Uchôa, primo do senador. A polícia afirma que a análise dos documentos apresentados por Renan permite afirmar ainda que os empréstimos não foram declarados por ele em seu Imposto de Renda, nem foram registrados em cartório.
Tito Uchôa é acusado pelo usineiro João Lyra de ser "laranja" do senador em empresas de comunicação em Alagoas. Ainda segundo a PF, não se trataram de empréstimos, "mas de dezenas de retiradas em espécie, periódicas, ocorridas nos primeiros meses dos anos de 2004 e 2005".
Como não foram declarados, a PF desconsiderou esses empréstimos como prova de renda.
A perícia
A perícia da Polícia Federal não conseguiu responder a mais da metade das questões feitas pelo Conselho de Ética à PF. Do total de 30 perguntas, 16 não foram respondidas completamente no laudo entregue ao Senado pela PF na terça-feira (21).
O relatório aponta que, apesar de todos os documentos enviados por Renan serem autênticos, não é possível comprovar a venda de gado que teria sido feita pelo senador. A PF diz ainda que há inconsistências na sua evolução patrimonial e afirma que não há como garantir que saiu das contas do presidente do Senado o dinheiro da pensão paga à jornalista Mônica Veloso.
O depoimento ocorreu a portas fechadas no gabinete do presidente do Conselho de Ética, Leomar Quintanilha (PMDB-TO). Renan chegou ao gabinete cercado por seguranças e disse apenas que estava "muito tranquilo" para depor.
O senador respondeu aos relatores sobre as lacunas apontadas pela perícia da Polícia Federal nos documentos entregues por ele para comprovar rendimentos agropecuários suficientes para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos.
Antes do depoimento, os senadores Renato Casagrande (PSB-ES) e Marisa Serrano (PSDB-MS), da comissão de relatores, disseram que questionariam o senador sobre o empréstimo que ele diz ter feito com uma locadora de veiculos, mas que, segundo PF, não foi declarado no seu Imposto de Renda.
Eles prometeram também indagar Renan sobre falhas apontas pela perícia da PF na sua evolução patrimonial e outros problemas, como os referentes à venda de boi, ao rebanho e à sua movimentação bancária.
"Só um lelé da Cuca para dizer que a perícia foi boa para ele. O laudo piora sua situação", disse Marisa.
O outro relator, Almeida Lima (PMDB-SE), aliado de Renan, tem dito que o a perícia é favorável ao presidente do Senado. O relatório final sobre processo está previsto para ser entregue no próximo dia 30.
Na quarta (22), Renan comemorou o resultado da perícia em plenário, dizendo que o laudo sustenta sua defesa. "Quero informar ao plenário que o laudo sustenta minhas afirmações desde o inicio desse doloroso processo. Ou seja, todos os documentos contábeis são autênticos, eu possuí recursos para as despesas, o gado comercializado nas minhas fazendas foi e é vendido a preço de mercado e o dinheiro produzido por todas as vendas foi depositado na minha conta bancária", disse Renan, num rápido discurso que durou cerca de um minuto.
O empréstimo
A perícia realizada pela Polícia Federal em documentos apresentados por Renan apontou irregularidades em empréstimos que o senador diz ter feito em 2004 e 2005 com a Costa Dourada Veículos LTDA, que, de acordo com a polícia, pertence a Tito Uchôa, primo do senador. A polícia afirma que a análise dos documentos apresentados por Renan permite afirmar ainda que os empréstimos não foram declarados por ele em seu Imposto de Renda, nem foram registrados em cartório.
Tito Uchôa é acusado pelo usineiro João Lyra de ser "laranja" do senador em empresas de comunicação em Alagoas. Ainda segundo a PF, não se trataram de empréstimos, "mas de dezenas de retiradas em espécie, periódicas, ocorridas nos primeiros meses dos anos de 2004 e 2005".
Como não foram declarados, a PF desconsiderou esses empréstimos como prova de renda.
A perícia
A perícia da Polícia Federal não conseguiu responder a mais da metade das questões feitas pelo Conselho de Ética à PF. Do total de 30 perguntas, 16 não foram respondidas completamente no laudo entregue ao Senado pela PF na terça-feira (21).
O relatório aponta que, apesar de todos os documentos enviados por Renan serem autênticos, não é possível comprovar a venda de gado que teria sido feita pelo senador. A PF diz ainda que há inconsistências na sua evolução patrimonial e afirma que não há como garantir que saiu das contas do presidente do Senado o dinheiro da pensão paga à jornalista Mônica Veloso.
Fonte:
G1
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/210172/visualizar/
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