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Politica Brasil
Quarta - 22 de Agosto de 2007 às 13:54
Por: Eugênia Lopes

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Apenas dois deputados assistiram o julgamento da admissibilidade da denúncia do escândalo do mensalão, no Supremo Tribunal Federal (STF) pela manhã: Osmar Serraglio (PMDB-PR) e o líder do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio. Serraglio, ex- relator da CPI dos Correios, que deu origem às investigações, defendeu que o Supremo deve receber a denúncia contra os 40 supostamente envolvidos no esquema, denunciados pela Procuradoria-Geral da República. "É impossível que a denúncia não seja recebida pelo Supremo", afirmou.

Em sua avaliação, o julgamento do Supremo não terá grandes reflexos políticos, uma vez que isso já ocorreu no passado, há dois anos, quando foram feitas as descobertas de pagamento de parlamentares em troca de apoio nas votações e interesse do governo. "O reflexo agora é mais externo. A população passa a se convencer que temos instituições que merecem credibilidade, uma vez que a mais alta corte do País está fazendo esse julgamento", disse Serraglio.

Dizendo-se surpreso com a ausência de políticos no julgamento, o líder do PSDB na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio, aposta que o julgamento terá reflexos no governo. "Certamente a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da Republica vai trazer a baila novamente esse tema. O que está em julgamento aqui é a república do PT, disse o tucano. O julgamento foi interrompido e será retomado à tarde, quando os advogados de cada acusado apresentarão a defesa.





Fonte: AE

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