MCCE e Tribunal agora travam embates jurídicos
Os coordenadores do Movimento Cívico de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, e Gilmar Brunetto, o Gauchinho, entraram numa briga feia com o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Carlos Novelli.
Resgataram denúncias ainda da década de 1990, quando Novelli presidia o extinto-Departamento Estadual de Viação e Obras Públicas (DVOP), juntaram a outras acusações já exploradas e transformaram-nas numa ação popular contra o conselheiro e o TCE. Por coincidência, Ceará e Gauchinho protocolaram nesta sexta (17) a ação na 3ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá, duas horas antes do próprio Gauchinho comparecer à Justiça para se explicar. É que Novelli já o tinha interpelado judicialmente para apresentar provas sobre denúncias contra o Tribunal. Agora, o presidente do TCE pretende ingressar com outra ação contra os membros do MCCE, desta vez incluindo Ceará na condição de réu.
Na ação popular, o MCCE pede que o Tribunal rescinda contrato de R$ 5 milhões com o Instituto Creatio, que executa serviços terceirizados. Propõe cancelamento do serviço de limpeza com a empresa Transamérica e defende ainda embargo da obra de construção da nova sede do TCE, alegando que o custo subiu de R$ 12 milhões para R$ 17 milhões. O presidente Novelli, por sua vez, assegura que não há o que temer e garante a lisura em todos os processos.
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