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Politica Brasil
Sábado - 18 de Agosto de 2007 às 08:19
Por: Marcos Lemos

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Mesmo com um discurso mais popular e de trazer Lula para o lado das esquerdas, o PSB votou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal e vota em plenário a favor da aprovação da CPMF - Contribuição Provisória de Movimentação Financeira, um imposto criado no Governo do PSDB para funcionar por dois anos, já está presente há mais de 10 anos e deve ser novamente prorrogada para 2011.

"A verdade é que não há como abrir mão de R$ 35 bilhões de receita. O país quebra", defendeu o líder do PSB na Câmara Federal, Márcio França que não vê ser a posição do seu partido antagônica e contra a vontade popular e de empresários que protestam contra a prorrogação da CPMF. "Se pudesse a sociedade não queria pagar impostos, mas isto é impossível, pois o Estado tem que cumprir com suas obrigações", explicou ele.

Criada para assegurar recursos para a Saúde, a CPMF se perdeu entre os programas governamentais, e só fez aumentar a alíquota inicial que era de 0,2% e hoje já supera os 0,38%, gerando receitas extras para o Governo Federal que mesmo conquistando diversos superávits primários não admite a possibilidade de abrir mão da cobrança para diminuir a maior carga tributária do mundo, que é cobrada no Brasil.

"Ela financia muitas ações sociais do país. E promove a tão decantada divisão de riquezas, assegurando as famílias mais pobre uma renda mínima", disse Aldo Rebello (PCdoB), ex-presidente da Câmara dos Deputados. Para ele o PSB e a Frente de Esquerda tem que defender a proposta por saber que a destinação dos recursos vão exclusivamente para as camadas mais pobres da população brasileira. "Quem paga esta taxa são os de maior movimentação financeira para promover a igualdade", sinalizou.





Fonte: Gazeta Digital

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