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Politica Brasil
Sábado - 18 de Agosto de 2007 às 07:02

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Cada vez mais próximo do governador Blairo Maggi (PR), o deputado federal Carlos Abicalil resolveu repensar o seu projeto político. Mesmo sob pressão do PT, não será candidato a prefeito de Cuiabá no próximo ano. A estratégia é ficar fora do páreo, facilitar composição política com o PR e, em moeda de troca, concorrer a uma das duas vagas de senador em 2010 junto com Maggi. No final do ano passado, Abicalil chegou a declarar, em reunião dentro do PT, que apoiaria uma eventual candidatura da senadora Serys Marly à reeleição. Agora, alguns meses depois, não sustenta mais o que havia dito.

A disputa pela direção do PT começa a se intensificar mais devido a essa briga de cúpula, tudo por causa de projetos de poder visando as eleições gerais de 2010. Abicalil quer ser o candidato de Maggi ou com Maggi. Serys sonha com a reeleição num palanque de oposição ao hoje governador. Dessa forma, os dois medem força desde agora, daí tantas divergências internas, ao ponto de recorrerem até à Executiva Nacional por causa da eleição de delegados que representarão o PT estadual junto ao 3º Congresso Nacional, que acontece entre 31 deste mês e 02 de setembro, em São Paulo.

Abicalil tem apoio dos demais integrantes da Unidade na Luta (ex-Campo Majoritário), como os deputados estaduais Ságuas Moraes e Alexandre Cesar, para manter o PT na base do governo Maggi. Nos bastidores, defendem, inclusive, que o PT apoie um nome do PR ou que Maggi indicar para prefeito de Cuiabá. Dessa forma, se depender único e exclusivamente da Unidade na Luta, o partido não terá candidato próprio ao Palácio Alencastro.

Em Cuiabá, a Articulação de Esquerda, capitaneada pelo presidente municipal Jairo Rocha, que pertence ao grupo de Serys, insiste na idéia de projeto próprio. O problema é que o grupo de Abicalil e Alexandre detém a maioria, o que pode facilitar o entendimento PT-PR para o pleito de 2008. Em Várzea Grande, o presidente da executiva municipal, Lázaro Donizete da Silva, representa minoria. Não conseguiria romper com o PR do prefeito Murilo Domingos. Aliás, o PT já faz parte da administração e a tendência, devido ao efeito das eleições de 2008, e ganhar mais uma secretaria.

Em Rondonópolis, os petistas também estão "presos" à gestão do prefeito Adilton Sachetti (PR), que tentará novo mandato. A principal expressão do petismo na região, ex-vereador Juca Lemos, compõe a administração Sachetti. Cuida, em Brasília, do escritório de representação do Município.





Fonte: RD News

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